"O arcebispo de Boston, cardeal Sean O’Malley, considerou esta sexta-feira, em Fátima, que a morte de Bin Laden lembra “o confronto entre o Ocidente Cristão e os expoentes radicais do Islão”, para cuja resolução pode ser importante o papel de Maria.
Sublinhando que no capítulo 19 do Alcorão “há 41 versos sobre Jesus e Maria” e que “Fátima era a filha predilecta de Maomé” e que quando ela morreu Maomé escreveu “serás a mais abençoada de todas as mulheres no paraíso, depois de Maria”, O’Malley mostrou-se convicto de que “Maria ajudará a fazer a ponte entre o Cristianismo e o Islão”.
Perante milhares de peregrinos concentrados no recinto do Santuário, Sean O’Malley lembrou que “na primeira década do século XXI, o mundo continua abalado pela guerra e pela violência”, depois do século XX ter sido o “mais sangrento, mais violento da história da humanidade”.
Foi o século “que viu nascer o comunismo, o nazismo e o fascismo”, disse o arcebispo de Boston, sublinhando que foi o século “do holocausto e da bomba atómica, de duas guerras mundiais, do aborto e da eutanásia legalizados”.
“A mensagem de Fátima, com a sua visão apocalíptica, veio num momento crucial da nossa história”, afirmou, recordando que, quando era criança, rezava todos os dias “pela conversão da Rússia e pela queda da Cortina de Ferro, e essas preces foram ouvidas”.
Para o presidente das cerimónias da peregrinação que hoje começou na Cova da Iria, “a mensagem de N.ª Sr.ª de Fátima é sempre actual, sempre crucial”.
“E é por isso que três papas cá vieram celebrar a eucaristia e chamar a atenção do mundo para a mensagem de oração, penitência e conversão trazida por Maria”, disse.
“Maria encoraja-nos a viver uma vida cristã autêntica obedecendo aos mandamentos de Deus e cumprindo os deveres inerentes ao nosso estado de vida”, acrescentou o arcebispo de Boston."
Fonte: Diário de Notícias
Nota O Tempo Final: Ao que parece, começa a traçar-se a confirmação da proposta há muito apresentada pelo irmão Walter Veith: a figura de Maria será crucial nos desenvolvimentos que colocarão o islão "sob o domínio" do Vaticano.
Fiquemos atentos! Creio que este é um dado muito importante neste processo.
Entretanto, e paralelamente, não consigo deixar de destacar dois pormenores:
1. Reparou na referência às interpretações católicas de profecias do Apocalipse, atribuindo à intercessão de Maria o fim dos regimes políticos altamente opressivos que vigoraram em força no século passado?
2. Diz o cardeal que Maria propõe uma "vida cristã autêntica obedecendo aos mandamentos de Deus"; em vez de "Maria propõe", dissesse ele "Maria propôs enquanto foi viva" e estaria perfeitamente correto e seria uma expressão digna do maior destaque! Assim como está, só induz em (mais) erro.
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