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12/11/2013

Ajude as vítimas do supertufão nas Filipinas


Se você deseja ajudar as vítimas da catástrofe causada pelo supertufão 'Haiyan', que castigou o arquipélago filipino na última sexta-feira, 08/11/2013, faça sua doação através da ADRA - Filipinas.

Clique aqui para ir ao site oficial da ADRA - Filipinas e poderá fazer sua doação através de transferência bancária ou PayPal.


05/09/2011

Fome na Somália se agravará nos próximos quatro meses



A fome afeta uma sexta região da Somália e a situação se agravará nos próximos quatro meses, já que a ajuda humanitária não aumentará, anunciou a ONU nesta segunda-feira.

O limite da fome foi superado ante a desnutrição aguda e o índice de mortalidade registrado na região de Bay, sul da Somália, em consequência de uma seca devastadora no Chifre da África, destacou a ONU.

"Se o nível atual de resposta (a crise humanitária) continuar, a fome seguirá progredindo nos próximos quatro meses", adverte em um comunicado a Unidade de Análises da ONU para a Segurança Alimentar e a Nutrição (FSNAU).

"No total, quatro milhões de pessoas estão em situação crítica na Somália, das quais 750 mil correm o risco de morrer nos próximos quatro meses na ausência de uma resposta adequada em termos de envio de ajuda", completa o texto. "Dezenas de milhares de pessoas já morreram, sendo que mais da metade eram crianças", recorda a FSNAU.

O estado de fome responde a uma definição estrita das Nações Unidas: pelo menos 20% das residências confrontadas com uma grave penúria alimentar, 30% da população com desnutrição aguda e uma taxa de mortalidade diária de dois sobre 10 mil pessoas.

A região de Bay, a última declarada em fome pela ONU, é controlada pelos insurgentes islamitas shebab, assim como grande parte do sul e do centro da Somália, e inclui sobretudo a cidade de Baidoa, uma das principais do país.

No total, 12,4 milhões de pessoas residentes no Chifre da África sofrem com a pior seca em décadas e precisa de ajuda humanitária, segundo a ONU. A Somália é o país mais afetado em consequência da guerra civil iniciada em 1991, que destruiu boa parte das infraestruturas e dificulta muito o acesso ao centro e ao sul do país.

Fonte: Terra

04/08/2011

Há 29 mil mortos com menos de 5 anos na Somália

Autoridades americanos afirmaram que a crise de fome na Somália já causou a morte de mais de 29 mil crianças com menos de cinco anos de idade.

A ONU (Organização das Nações Unidas) havia dito que dezenas de milhares de pessoas morreram no Chifre da África por conta da seca e da crise alimentar que atinge a região. A estimativa dos Estados Unidos, porém, é a primeira que apresenta um número mais preciso em relação à situação.

Nancy Lindborg, que trabalha com questões humanitárias no governo americano, disse a um comitê do Congresso em Washington que o país estima em 29 mil o número de crianças abaixo de cinco anos mortas por conta da fome nos últimos 90 dias no sul da Somália.

Na quarta-feira, a ONU declarou situação de fome em mais três regiões somalis, elevando o total a cinco localidades que estão passando por crise extrema. Estimativas do órgão dão conta de que 3,2 milhões somalis --de um total populacional de 7,5 milhões-- necessitam de assistência imediata para sobreviverem.

Fonte: ANJF

20/07/2011

ONU declara crise de fome em partes da Somália

As Nações Unidas declararam crise de fome nas regiões de Bakool e Baixa Shabelle, no sul da Somália. Segundo a ONU, dezenas de milhares de pessoas morreram de causas relacionadas à desnutrição no país, que enfrenta a pior seca em mais de 50 anos.

'Secas consecutivas afetaram o país nos últimos anos, enquanto o conflito em andamento tornou extremamente difícil a operação das agências e seu acesso ao sul do país', dizia a declaração da ONU.

Grande parte do sul da Somália é controlada por rebeldes islâmicos do grupo Al-Shabab, afiliado à Al-Qaeda, que proibiu o envio de ajuda humanitária à região dois anos atrás.

A proibição foi parcialmente suspensa este mês, permitindo que agências pudessem entregar suprimentos à população, mas a ONU e os Estados Unidos dizem que os grupos armados ainda precisam dar garantias de segurança aos funcionários para que a ajuda chegue a todos aqueles que precisam.

'Temos uma presença mínima e fazemos visitas regulares ao país, mas precisamos de um acesso significativamente maior do que temos no momento para lidar com uma emergência deste nível', disse o porta-voz da agência para refugiados da ONU Adrian Edwards.

Desnutrição e morte

A crise de fome ocorre quando dois adultos ou quatro crianças por grupo de 10 mil pessoas morrem de fome a cada dia e 30% das crianças são seriamente desnutridas, situação que poderia ser vista hoje nas regiões somalis de Bakool e Baixa Shabelle.

As estimativas indicam que cerca de 10 milhões de pessoas no Leste da África foram afetadas pela seca, que levou dezenas de milhares de somalis a tentar fugir para Quênia e Etiópia.

'Se não agirmos agora, a crise de fome vai se espalhar para todas as oito regiões do sul da Somália nos próximos dois meses, devido a colheitas ruins e a epidemias de doenças infecciosas', disse o coordenador de ajuda humanitária para a Somália, Mark Bowden.

Fonte: G1

13/07/2011

Milhões de africanos ameaçados pela fome

Addis Abeba, 12 jul (Prensa Latina) 
A fome que ameaça a milhões de africanos é qualificada da "pior crise alimentária que enfrenta o mundo" por uma seca, em especial nas nações da África Oriental, disseram hoje aqui.

Pelo menos 10 milhões de pessoas sofrem de fome no leste africano, comunicou a organização não governamental Ação Contra a Fome em uma parte difundido por meios regionais.

Somália encabeça a lista com mais de mil pessoas que fogem a diário para nações vizinhas para escapar da fome e a seca.

Em um percurso pela zona, o alto Comissário da ONU para os refugiados, Antonio Guterres, qualificou aos refugiados sa Somália como os mais pobres entre os pobres, depois de perceber as condições nas que chegam a outros estados em busca de estabilidade alimentária.

Por outra parte, Quênia conta com uma população de quase 40 milhões, dos quais três milhões são afetados por esse problema, o qual tem repercussão também em áreas da economia em suas populações, pois a seca afeta a agricultura e impede reincorporar a esses labores.

Em Etiópia as famílias mais pobres não pod de receber os alimentosa básicos para sobreviver, assinalam especialistas.

A alerta é agora para que a comunidade mundial intensifique a ajuda com mais alimento, novos programas de nutrición, de alimentação infantil, entre outras medidas.

01/07/2011

FAO: países pobres não conseguirão reduzir a fome até 2015

Roma, 1 Jul 2011 (AFP) -O novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, admtiu que muitos países pobres não conseguirão cumprir com as metas fixadas pela ONU para reduzir até 2015 pela metade o número de pessoas que passam fome, em uma entrevista concedida nesta sexta-feira AFP.

Em 2000, os 192 países membros das Nações Unidas fixaram os chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, entre eles o de reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que padecem com a fome, calculada em cerca de 400 milhões de pessoas

28/06/2011

Pior seca dos últimos 60 anos na África

Os países do chamado Corno de África – Etiópia, Somália, Quénia, Uganda e Djibuti – precisam urgentemente de ajuda para enfrentar a fome, sublinhou a ONU.

Nessa região, “mais de dez milhões de pessoas são afectadas de alguma forma pela seca que dura há anos”, afirmou a porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanos das Nações Unidas, Elisabeth Byrs.

“Não se assistia a uma seca assim há 60 anos”, acrescentou Byrs, explicando que a falta de chuva provocou “uma crise alimentar importante nessa região do mundo” e que em muitas zonas, em particular no Quénia, Etiópia e Somália, se “pode falar em fome”. 

De acordo com os dados da ONU, citados pela AFP, a seca afecta 3,2 milhões de pessoas no Quénia; 2,6 milhões de pessoas na Somália; 3,2 milhões na Etiópia e 117 mil em Djibuti.

A escassez de chuva nos últimos dois anos afectou as culturas agrícolas e provocou um aumento do preço dos cereais, o que por sua vez fez com que o acesso a alimentos básicos se tornasse muito difícil.

A malnutrição nas crianças é um factor especialmente preocupante para as Nações Unidas, que prevêem que as taxas de mortalidade – que já são elevadas – continuem a subir. 

Milhares fogem da Somália para o Quénia 

O apelo da ONU acontece na mesma altura em que a organização humanitária Save The Children anunciou que, todos os dias, cerca de 1300 pessoas – entre as quais 800 serão crianças – estão a fugir da Somália para o Quénia, por causa da seca e da guerra.

“Uma em cada três crianças na Somália está malnutrida”, adiantou também Elisabeth Byrs, que sublinhou o facto de a falta de financiamento limitar a actuação das organizações internacionais.

De acordo com dados do Alto Comissariado para os Refugiados, cerca de 20 mil somalis que fugiram da seca e da violência chegaram nas duas últimas semanas a um acampamento em Dadaab, no noroeste do Quénia.

Fonte: Público

14/06/2011

Estamos a caminho de um desastre de proporções bíblicas

O lendário investidor Jeremy Grantham da OGM publicou um tratado sobre a causa da explosão dos preços das commodities.

Ele também ofereceu uma visão assustadoramente deprimente para o futuro da humanidade.

Grantham conclui que o mundo sofreu uma permanente "mudança de paradigma", no qual o número de pessoas no planeta Terra final e permanentemente ultrapassou a capacidade do planeta de nos sustentar.

Especificamente, diz Grantham, o fenômeno das pessoas cada vez mais usando uma fonte finita de recursos naturais não pode continuar para sempre - e os preços dos metais, os hidrocarbonetos (petróleo) e dos alimentos estão agora começando a refletir isso.

Em outras palavras, diz Grantham, é diferente desta vez.

Grantham acredita que a tendência dos últimos 100 anos, em que os preços de quase todas as principais commodities vem caindo, está permanentemente terminada. E daqui em diante, os seres humanos estarão competindo mais - e pagando mais - pelos recursos cada vez mais escassos.

Do ponto de vista de investimento, esta mudança de paradigma não significa necessariamente um desastre: Grantham diz que o jogo óbvio é manter "as coisas no chão" (e no próprio terreno, como o enorme boom nos preços de terras agrícolas ilustra). O menos óbvio, mas igualmente convincente jogo é possuir empresas e tecnologias que facilitem a conservação dos recursos.

Do ponto de vista social, a notícia é muito pior. Grantham acredita que o planeta de forma sustentável só pode suportar cerca de 1,5 bilhões de seres humanos, contra os 7.000 bilhões na Terra agora (caminhando para a 10-12 bilhões). Por toda a história, exceto nos últimos 200 anos, a população humana foi controlada através dos limites do abastecimento alimentar. Grantham pensa que, eventualmente, a mesma força irá entrar em jogo novamente.

A esperança dos otimistas, é claro, é que a "ciência" vai encontrar uma solução para este problema, do jeito que foi nos últimos 150 anos. Mas a menos que o mundo acorde imediatamente para a gravidade do problema - e faça de arrumar isso uma prioridade global - Grantham não vê isso acontecendo.

09/06/2011

FAO teme escassez de água na agricultura por mudanças climáticas

ROMA — As mudanças climáticas poderiam provocar escassez de água nas próximas décadas para a produção de alimentos e cultivos, segundo estudo divulgado esta quinta-feira pela FAO.
O estudo analisa as consequências previsíveis das mudanças climáticas, entre elas a diminuição da corrente de água dos rios e da alimentação dos aquíferos no Mediterrâneo, as zonas semiáridas na América, Austrália e África meridional, regiões que já sofrem de "estresse hídrico", sustentou a entidade das Nações Unidas.
Segundo o estudo, na Ásia serão afetadas amplas regiões que dependem do degelo e dos glaciares de montanha.
As áreas densamente povoadas dos deltas fluviais também estão ameaçadas, pela combinação de menor fluxo de água, aumento da salinidade e elevação do nível do mar.
A aceleração do ciclo hidrológico do planeta, já que as temperaturas em alta aumentarão a taxa de evaporação da terra e do mar, também afetarão o acesso à água.
Os especialistas da FAO afirmam que a chuva aumentará nos trópicos e em latitudes mais elevadas, mas diminuirá nas regiões que já têm caráter seco e semiárido e no interior dos grandes continentes.
"Será necessário contar com uma frequência maior de secas e inundações, mas espera-se que as regiões do mundo que já sofrem de escassez de água se tornem mais secas e quentes", sustentou a FAO.
"A perda de glaciares - que sustentam cerca de 40% do abastecimento de água ao nível mundial - afetará finalmente a quantidade de água de superfície disponível para a irrigação das principais bacias produtoras", destacam os especialistas.
A FAO adverte que se sabe muito pouco sobre o futuro impacto das mudanças climáticas na água para a agricultura ao nível regional e subregional, e onde os camponeses estarão mais ameaçados.
"É necessária uma precisão e um enfoque maiores para entender a natureza, o alcance e localização dos efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos para a agricultura nos países em desenvolvimento", destacou o informe, acrescentando que "mapear a vulnerabilidade é uma tarefa chave ao nível nacional e regional".
Fonte: AFP

08/06/2011

Fome: o tsunami silencioso que pode devastar o mundo

O que a mudança climática [que, pelo que indicam pesquisas, não é majoritariamente causada pelo ser humano], uma população crescente e suprimentos de água cada vez mais escassos causam? Uma crescente escassez global de alimentos que fez com que o preço da comida dobrasse nos últimos anos. Segundo os cientistas, como resultado, mais pessoas ao redor do planeta estão passando fome. Nos Estados Unidos, por exemplo, mesmo que o preço dos alimentos tenha subido, a maioria das pessoas não compreende o alcance e a gravidade do problema. Um estudo de 2009 mostrou que os americanos desperdiçam cerca de 40% de seus alimentos. Os resíduos alimentícios por pessoa aumentaram 50% desde 1974. No entanto, uma em cada sete pessoas vão para a cama com fome todas as noites. A fome mata mais pessoas do que a aids, a malária e a tuberculose juntas. O problema é pior nos países em desenvolvimento, mas tem implicações muito além das fronteiras dos países pobres. Há anos os cientistas preveem que um planeta mais quente, juntamente com as demandas crescentes de água, pode provocar escassez de alimentos. 

Um estudo de 2007 advertiu que a mudança climática pode ajudar a causar escassez de alimentos, levando à guerra. Outros cientistas previram que a escassez de água será o fator que desencadeará uma guerra. A situação se tornou aguda em 2008, quando a escassez de alimentos estourou em revoltas em vários países pobres. A alta dos preços dos alimentos teve um papel na derrubada do governo haitiano nesse ano.

A segurança alimentar emergiu como um chavão político nas conversas sobre a estabilidade no mundo em desenvolvimento. Recentes subidas dos preços globais dos alimentos ameaçou criar uma crise alimentar nas nações onde pessoas mais pobres muitas vezes gastam três quartos de sua renda em comida. [...]

Segundo cientistas, o crescimento da população mundial está ultrapassando a produção de alimentos, especialmente nas quatro plantações que fornecem a maior parte da alimentação mundial: trigo, arroz, milho e soja. Como estudos têm mostrado anteriormente, hoje há pouca terra para converter em agricultura, o abastecimento de água está acabando e o aquecimento global está causando estragos nas plantações e contribuindo para condições climáticas extremas que destroem culturas.


Eis o grave problema: a escassez de alimentos global urgente não está sendo acompanhada por esforços de investigação urgentes para melhorar essas perspectivas no futuro. A população global, de apenas 3 bilhões em 1959, está agora em 6,92 bilhões. Com 4,2 pessoas nascendo a cada segundo, a população está projetada para atingir 9 bilhões até 2044. A demanda de alimentos terá aumentado 70%. E o que os governos estão fazendo para aumentar essa produção e suprir essa demanda? Nada.


(Hypescience)


Nota: Fome disseminada pelo mundo, injustiça na distribuição dos recursos (poucos com muito e muitos com quase nada), catástrofes climáticas, terremotos em vários lugares, guerras, doenças... Você já leu previsões a esse respeito antes? Não teria sido num livro escrito há milênios e que nunca errou uma predição? Jesus breve virá e toda essa história triste e injusta ficará num passado esquecido!


31/05/2011

Crise gerada pela fome no mundo piora, alerta Oxfam

LONDRES (Reuters) - O preço dos alimentos pode dobrar nos próximos 20 anos e a demanda em 2050 será 70 por cento maior que a atual, disse a organização de caridade britânica Oxfam nesta terça-feira, alertando sobre a piora da fome à medida que a economia global de alimentos se aproxima do colapso.

"O sistema de alimentos está quase falido no mundo", disse a executiva-chefe da Oxfam, Barbara Stocking, aos repórteres, anunciando o lançamento de campanha Cresça no momento em que 925 milhões de pessoas passam fome todos os dias.

"Todos os sinais são de que o número de pessoas passando fome está crescendo", afirmou Stocking.

A fome tem aumentado por conta da crescente inflação no preço dos alimentos e nos picos de preços do petróleo, disputas por terra e água e uma ameaçadora mudança climática.

Prevê-se que o preço dos alimentos aumente em torno de 70 a 90 por cento até 2030 antes de se levar em conta os efeitos da mudança climática, que deve quase dobrar os preços novamente, declarou a Oxfam.

"Agora entramos em uma era de crise crescente, de choque em cima de choque: aumentos vertiginosos nos preços dos alimentos e picos de preços do petróleo, eventos climáticos devastadores, derretimentos financeiros e contágio global", disse a entidade em um relatório.

Intitulado "Cultivando um Futuro Melhor: Justiça Alimentar em um Mundo de Recursos Limitados", o relatório afirma: "A escala do desafio não tem precedentes, e também o prêmio: um futuro sustentável no qual todos tenham o suficiente para comer."

A Oxfam acredita que uma maneira de domar a inflação no preço dos alimentos é limitar a especulação nos mercados futuros de commodities de agricultura, e negou apoio ao uso de alimentos como matéria-prima para biocombustíveis.

"A especulação financeira deve ser regulamentada, e o apoio aos biocombustíveis que substituem alimentos deve ser desmantelado."

Stocking disse concordar que reguladores introduzam limites de posição nos mercados futuros de commodities de agricultura, sublinhando que a especulação financeira agrava a volatilidade dos preços.

O relatório diz: "O vasto desequilíbrio no investimento público na agricultura deve ser corrigido, redirecionando os bilhões atualmente investidos em fazendas industriais não-sustentáveis em países ricos para as necessidades de produtores de alimentos de pequena escala em países em desenvolvimento."

(Reportagem de David Brough)

Fonte: O Globo

26/05/2011

Seis milhões à beira de morrer de fome na Coreia do Norte

Mais de seis milhões de norte-coreanos, cerca de um terço da população do país, "estão à beira de morrer de fome" e "necessitam de ajuda urgente", alertou, quinta-feira, um jornal chinês citando o Programa Alimentar Mundial.

O alerta coincidiu com a secreta visita à China do líder norte-coreano, Kim Jong-il, "centrada", de acordo com um perito local, na "cooperação económica" e na "assistência chinesa" à Coreia do Norte.

A "escassez de comida" forçou a Coreia do Norte a pedir ajuda externa, disse Zhang Liangui, especialista em assuntos norte-coreanos da Escola Central do Partido Comunista Chinês, citado pelo jornal Global Times.

As estimativas do Programa Alimentar Mundial (PAM), divulgadas em Março, referiram que a Coreia do Norte necessitará de 450 mil toneladas de alimentos.

Zhang Liangui considerou que "para a comunidade internacional, há sempre um dilema na ajuda à Coreia do Norte".

"Por razões humanitárias, é necessário ajudar as pessoas com fome, mas por outro lado há o receio que a ajuda seja usada pelos militares e pelo governo para financiar o programa de desenvolvimento nuclear", explicou.


Nota: Sem palavras...

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24/02/2011

O fantasma malthusiano ronda o planeta

Por Diário da Profecia.

As manchetes que vemos diariamente estampadas na mídia sobre o desejo de democracia nos países árabes, particularmente, esconde um “megamonstro” que está por detrás: a fome. Com os preços dos alimentos na estratosfera a nível global, estas manifestações são a ponta de um iceberg, que está se aflorando de maneira inusitada e dramática.

O grande risco que se corre é quando países (especialmente os ricos), mesmo com toda a doutrina da comercialização global, começarem a restringir as exportações de produtos agrícolas, especialmente o trigo, no sentido de se protegerem de algum sinal sinistro da fome. Este movimento de proteção está se observando desde meados de 2010. 

A falácia do mercado livre para os alimentos não funciona, não permite a redução da fome no mundo. Há uma necessidade urgente de um mecanismo internacional de regulação de todo o setor agrícola. Nesta perspectiva, a FAO, que poderia ser este mecanismo, está perdendo espaço pelas forças poderosas da chamada Organização Mundial do Comércio (OMC), cujo objetivo é estimular as relações comerciais entre os países. Neste contexto sentimos o embate entre a ideologia da solidariedade com ideologia da competitividade.

As guerras do futuro serão “guerras por comodities”, particularmente as ligadas ao setor agrícola como alimentos, quando chineses e indianos juntos, com uma população de um terço da humanidade, agora com um nível de vida mais razoável, começarem a consumir outro tanto de recursos do que todo o mundo ocidental já consome. 

Com todas as oscilações climáticas ocasionadas pelo desequilíbrio ambiental mundial, a produção agrícola ainda não tem sofrido maiores consequências significativas na produção global. O que mais assusta são as oscilações de mercado. A primeira pertence à mãe natureza, que está clamando por socorro pela voragem do homem gafanhoto e pela destruição descontrolada dos ecossistemas. Mas a segunda é o desejo insano de poder, mascarado numa política neoliberal que em nada beneficia a sociedade permitindo uma acumulação e concentração de riquezas por grupos de interesse, onde milhões terão que sofrer de fome pela má sorte, por não ter nascido em países de maiores recursos.

Avançando nosso raciocínio, na premissa econômica em que tudo que se torna escasso passa para a cartilha do mercado, em breve a água será mais um passo para domínio e poder. Segundo alguns gurus sinistros de plantão, a água deverá ser o próximo estopim de uma guerra generalizada (talvez a última), neste mundo insano da competição. Sendo a água um gênero de necessidade vital e universal, se for aplicada a lógica da escassez como uma oportunidade de comércio e não na solidariedade de sua distribuição, então chegaremos ao fim da civilização. Dentro deste contexto, ao invés de dinheiro que fazemos com nossas economias para futuras necessidades e dificuldades, a água será utilizada como uma “conta bancária”. Fazendo um exercício de imaginação, haverá “bancos” de água onde se terá uma “conta corrente” de tantos litros de água potável, que poderá ser transferida, à nossa moda atual, pela simples transferência eletrônica porque cheque não haverá mais, haverá muito calote neste desespero. 

Assim, o grande perigo prenunciado por Malthus diante deste desequilíbrio da superpopulação, - preferimos dizer destruição do meio ambiente - a fome seria um regulador demográfico pela morte de milhões, ou a guerra que também trará a mesma “sorte” (melhor, a mesma tragédia). Numa metáfora dramática e sinistra, poder-se-ia dizer, “quando a farinha se torna pouca, para cá meu mingau primeiro”. Na abundância da água de seu tempo, Malthus jamais poderia imaginar esta última hipótese como uma possibilidade de desequilíbrio.

22/02/2011

Secas, inundações e alimentos

Estamos em meio a uma crise mundial de alimentos -- a segunda em três anos. Os preços mundiais dos alimentos bateram recordes em janeiro, propelidos pelas fortes altas nos preços do trigo, milho, açúcar e óleos. Essa disparada de preços exerceu efeito apenas modesto sobre a inflação dos Estados Unidos, que continua baixa sob os padrões históricos, mas tem impacto brutal sobre os pobres do planeta, que gastam a maior parte de, se não toda, sua renda na compra de alimentos básicos.

As consequências dessa crise alimentar vão bem além da economia. Afinal, a grande questão sobre os levantes contra regimes corruptos e opressivos do Oriente Médio não é tanto que eles estejam acontecendo, mas por que estão acontecendo agora. E não resta muita dúvida de que os preços extremamente altos da comida foram um dos gatilhos importantes para que a raiva do povo fosse deflagrada.

Assim, o que está por trás do salto nos preços? Os direitistas dos Estados Unidos (e os chineses) imputam a culpa à política monetária frouxa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), e pelo menos um comentarista declarou que "Ben Bernanke tem sangue nas mãos". Enquanto isso, o presidente francês Nicolas Sarkozy atribui a culpa aos especuladores, acusando-os de "extorsão e pilhagem".

Mas as provas apontam para uma história diferente e muito mais ameaçadora. Embora diversos fatores tenham contribuído para a disparada nos preços dos alimentos, o que realmente se destaca é até que ponto eventos climáticos severos prejudicam a produção agrícola. E esses eventos climáticos severos são exatamente a espécie de coisa que devemos esperar com as mudanças que a concentração cada vez maior de gases causadores do efeito-estufa causa em nosso clima -- o que significa que a atual disparada no preço dos alimentos pode ser apenas o começo.

É preciso considerar que, em certa medida, a disparada nos preços dos alimentos é parte de um "boom" geral no preços das commodities: os preços de muitas matérias-primas, do alumínio ao zinco, vêm crescendo rapidamente desde o começo de 2009, em larga medida devido ao crescimento industrial rápido dos mercados emergentes.

Mas a conexão entre crescimento industrial e demanda é muito mais clara para, digamos, o cobre do que para os alimentos. Exceto nos países muito pobres, a alta na renda não exerce grande efeito na maneira de comer das pessoas.

É fato que o crescimento em países emergentes como a China leva a um consumo maior de carne bovina e portanto a uma demanda mais elevada por ração animal. Também é fato que as matérias-primas agrícolas, especialmente o algodão, disputam terras e outros recursos com as safras alimentícias -- e o mesmo pode ser afirmado sobre a produção subsidiada de álcool combustível, que consome muito milho. Com isso, tanto o crescimento econômico quanto políticas de energia incorretas exerceram certa influência sobre a alta nos preços dos alimentos.

Ainda assim, eles se mantiveram mais baixos que os preços de outras commodities até a metade do ano passado. E então o tempo começou a piorar.

Considere o caso do trigo, cujos preços quase dobraram desde a metade do ano passado. A causa imediata do salto nos preços do trigo é evidente: a produção mundial do cereal caiu acentuadamente. E a maior parte dessa perda de produção, de acordo com dados do Departamento da Agricultura norte-americano, ocorreu nos países da antiga União Soviética. E sabemos o motivo: uma onda recorde de calor e seca, que levou as temperaturas de Moscou acima dos 38 graus pela primeira vez na história.

O calor na Rússia foi apenas um dos muitos eventos climáticos extremos registrados recentemente, da seca no Brasil a inundações de proporções bíblicas na Austrália, e todos eles prejudicaram a produção mundial de alimentos.

A questão passa a ser, portanto, o que explica esse clima extremo.

Em certa medida, estamos diante dos resultados de um fenômeno natural, "La Niña" -- um evento periódico que surge quando as águas do Oceano Pacífico ficam abaixo de sua temperatura normal. E eventos "La Niña" estão historicamente associados a crises mundiais de alimentos, entre as quais a de 2007--2008.

Mas isso não explica tudo. Não se deixe enganar pela neve: 2010 empatou com 2005 como o ano mais quente de todos os tempos, ainda que tenhamos passado por um mínimo solar e "La Niña" tenha sido um fator de refrigeração na segunda metade do ano. Recordes de temperatura foram batidos não apenas na Rússia como em 19 outros países, que respondem por um quinto da área terrestre do planeta. E tanto secas quanto inundações são consequências naturais de um mundo em aquecimento: as secas surgem porque a temperatura está mais alta, e as inundações porque os oceanos aquecidos liberam mais vapor de água.

Como sempre, não se pode atribuir diretamente um evento climático aos gases do efeito-estufa. Mas o padrão que temos visto, com altas extremas e clima extremo se tornando mais comuns de modo generalizado, é exatamente o que se poderia esperar em uma situação de mudança climática.

Os suspeitos usuais, é claro, enlouquecem diante de quaisquer sugestões de que o aquecimento global tenha relação com a crise dos alimentos; aqueles que insistem em que Ben Bernanke tem sangue nas mãos tendem a ser mais ou menos as mesmas pessoas que insistem em que o consenso científico sobre o clima representa uma vasta conspiração de esquerda.

Mas os indícios de fato sugerem que o que estamos vendo agora é o primeiro sinal das perturbações econômicas e políticas que teremos de enfrentar em um planeta em aquecimento. E porque não conseguimos agir para limitar os gases causadores do efeito-estufa, esse tipo de coisa acontecerá com muito mais frequência, e com muito mais gravidade, no futuro. 

16/02/2011

Alta dos alimentos jogou 44 milhões na pobreza

A disparada dos preços dos produtos básicos para a alimentação em todo o mundo atingiu níveis perigosos. A advertência foi feita nesta terça-feira, 15, pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

Em menos de um ano, desde junho de 2010, a alta dos preços dos alimentos jogou 44 milhões de pessoas na pobreza nos países em desenvolvimento.
Carestia e instabilidade

Segundo Zoellick, os preços altos dos alimentos podem complicar as delicadas condições políticas e sociais no Oriente Médio, o que na verdade já está acontecendo, uma vez que os protestos ora em curso no mundo árabe também têm sido contra a carestia.

Zoellick advertiu ainda para os perigos que a alta dos preços dos alimentos pode representar para a estabilidade da Ásia Central.

25/01/2011

ECOmenismo assusta com falta d’água e de comida

Muito tem se falado sobre o aquecimento do planeta e todos se mostram assustados com essas enchentes, com a chuva e com o mau tempo que castiga não só o Brasil, mas outros continentes. Mais calor, menos comida e mais um efeito preocupante das mudanças no clima: a falta d’água e a falta de comida para milhões e milhões de pessoas. A comida parece farta em supermercados de grandes centros do mundo, mas nos últimos anos têm sido cada vez mais frequentes protestos isolados por causa do preço dos alimentos. Especialista em agronegócios, o britânico Richard Warburton diz que a guerra do futuro pode ser para conseguir água e comida e não, como se pensava, a disputa por petróleo e territórios.

Em Nova York, as Nações Unidas estudam os efeitos do aquecimento global. As pesquisas indicam uma reação em cascata. As mudanças climáticas afetam a produção agropecuária. Com isso, a oferta diminui e os preços dos alimentos disparam.

Em Teresópolis, as chuvas destruíram 80% da produção agrícola. O Quênia acaba de enfrentar a terceira pior estiagem em mais de uma década. Nessa época do ano, era para o capim estar verde e alto, mas os produtores locais reclamam que perderam centenas de cabeças de gado, porque não havia o que comer.

Mesmo em países onde o clima é favorável à agricultura, os efeitos do aquecimento global são sentidos pelos produtores. Os recursos naturais estão diminuindo, e a explosão da população mundial indica que o problema pode se agravar nas próximas décadas.

O chefe do painel da ONU sobre mudanças climáticas, Rajendra Pachauri, prevê um futuro sombrio. “Inicialmente os preços vão subir. Depois haverá escassez de produtos no mundo”, afirma.

As fontes naturais para produção de alimentos estão sob ameaça. Do petróleo não se refina apenas o combustível dos tratores e caminhões usados na agricultura. Ainda se tira o plástico usado para processar e empacotar a comida. Na quarta-feira (19), o preço do barril estava sendo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York por menos de US$ 91, mas há dois anos chegou a custar quase US$ 150 por causa das ameaças de queda na produção mundial.

A alternativa, o biocombustível, ainda provoca polêmica. Nos Estados Unidos, a estimativa é de que um terço do plantio de milho seja usado para produzir etanol. O risco é que a produção de biocombustível consuma o que poderia servir de comida e inflacione ainda mais o preço dos alimentos.

A falta de água também é uma ameaça. Mais de um bilhão de pessoas não tem acesso à água limpa, e o consumo deve dobrar nos próximos 20 anos. Em Punjab, na Índia, o uso da água para irrigar as plantações de trigo secou parte dos rios. Os fazendeiros antes cavavam poços rasos e logo encontravam água. Agora estão se endividando para comprar equipamentos caros que consigam perfurar poços profundos. Nem assim têm encontrado água. Os recursos naturais são limitados.

A população do mundo dobrou nos últimos 40 anos para quase sete bilhões de pessoas. Especialistas alertam que, usando as técnicas atuais de agricultura, não vamos conseguir produzir para tanta gente. Em 2050, precisaremos ter o dobro da quantidade de comida que é produzida agora. É como se criássemos uma fazenda do tamanho do Brasil apenas para alimentar a nova população mundial.

Nos mares e rios, as previsões também são pessimistas. A pesca predatória está levando peixes e mariscos à extinção. Especialistas acreditam que os estoques acabariam a partir de 2048.

“Precisamos mudar nossos hábitos alimentares. A quantidade de comida consumida em países ricos não é sustentável, e o consumo em países em desenvolvimento vai continuar aumentando”, diz Pachauri.

O mundo tem o desafio de mudar a relação com os alimentos: o que e quanto se come e a forma de distribuição entre a população mundial.


Nota: Em Mateus 24 (o famoso sermão profético), Jesus previu que, de fato, haveria fome em várias partes do mundo. O que os ECOmênicos e defensores do aquecimento global causado principalmente pelo ser humano estão fazendo é aproveitar essa crise para colocar lenha na fogueira de sua causa que tem interesses escusos. Mesmo em épocas de produção suficiente de alimentos, a fome existiu por causa da má distribuição e da ganância. Agora, sem dúvida, o problema se agrava com o aumento da população mundial e o esgotamento dos recursos naturais. Orientar os seres humanos para que sejam consumidores conscientes (a redução do consumo de carne ajudaria muito, como se pode ver no infográfico abaixo) é uma boa coisa, evidentemente. O que preocupa é a velha tática do uso da engenharia social (medo insuflado nas massas) para a aprovação de leis que ameaçam as liberdades individuais. Leia mais sobre ECOmenismo aqui e saiba o que preocupa os estudantes das profecias bíblicas.[MB] 

13/10/2010

Fome atinge mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo

Um estudo revelou que pelo menos 1 bilhão de pessoas sofrem de desnutrição em todo o mundo. A estimativa foi feita pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês).

Intitulado “Índice Global da Fome 2010″, o estudo revelou também que quase a metade dos afetados são crianças, com os níveis mais altos de desnutrição infantil ocorrendo na África Subsaariana e no sul da Ásia.

Número de desnutridos voltou a subir

Ainda de acordo com o estudo, o número de desnutridos em todo o mundo voltou a subir, após ter diminuído entre 1990 e 2006, por causa da crise econômica e do aumento nos preços dos alimentos. Hoje, esse número abrange cerca de um sétimo da população mundial.

A situação em três países africanos, Chad, Eritreia e República Democrática do Congo, foi considerada “extremamente alarmante”. Segundo o IFPRI, a situação é “alarmante” em outros 26 países. Entre os países latino-americanos, Bolívia, Guatemala e Haiti vivem uma situação considerada “grave”. Brasil, Uruguai, Argentina e Chile foram apontados com baixos níveis de desnutrição.

Fome: menos de 1.800 quilocalorias por dia

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Segurança Alimentar considera que uma pessoa passa fome quando consome menos de 1.800 quilocalorias por dia.


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