Atos 6:6 diz: “Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”. Já na primeira carta a Timóteo, 4:14, encontramos: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério”.
Em Atos 6:6 encontramos pela primeira vez a cerimônia de imposição das mãos no Novo Testamento. No Antigo Testamento é mencionada em relação com o ato de abençoar (Gênesis 48:13-14), de consagrar aos sacerdotes (Números 8:10), e na dedicação de Josué à liderança (Números 27:18, 23). Portanto, os fiéis judeus não desconheciam o significado deste ato. Para os cristãos estava o fato adicional de que Jesus muitas vezes curava pondo as mãos sobre os enfermos (Marcos 6:5; Lucas 4:40; 13:13; Marcos 16:18), e do mesmo modo abençoou as crianças (Mateus 19:15).
Por isso, os apóstolos tinham um bom precedente para pedir uma bênção sobre os sete diáconos e consagrá-los mediante a imposição das mãos. Seguiram fazendo isto em situações similares, como podemos ver em Atos 8:17;13:3;19:6. Na igreja apostólica, os que iriam se tornar ministros, eram ordenados mediante a imposição das mãos (1 Tim. 4:14;5:22; 2 Tim. 1:6). Segundo Atos 6:2, a imposição das mãos era um procedimento eclesiástico habitual. Este costume devia significar uma estreita relação espiritual entre o Senhor e o que era assim consagrado…”
Por estas informações, podemos chegar a algumas conclusões:
1) Que no AT esta cerimônia era feita com o intuito de abençoar e também a fim de consagrar ou dedicar alguém para algum ministério específico;
2) Que no NT foi usado por Jesus em muitas vezes em que curava; usou-a também para abençoar as crianças (como no AT);
3) Que no NT foi usado pelos apóstolos a fim de ordenar ministros;
4) A mesma era um procedimento Eclesiástico, ou seja, feita por algum líder da igreja.
5) Este costume (impor as mãos) tem o seguinte significado: a estreita relação espiritual entre o Senhor e o que era consagrado.
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