Vamos começar lendo Apocalipse 7:1: "Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma".
No livro do Apocalipse, vento representa: lutas, comoções políticas, guerras, etc.. (Jeremias 4:11 e 12, Zacarias 7:14, Apocalipse 7:11). Os quatro ventos nas Escrituras freqüentemente representam as quatro direções cardiais (Daniel 8:8; Marcos 13:27). No Apocalipse os quatro ventos são forças plenamente destrutivas; provavelmente o mais estreito paralelo deve ser achado em Daniel 7:2, onde parecem ser as forças de contenda das quais se levantam grandes nações.
Teólogos têm sugerido que Apocalipse 7 parece ser uma resposta a pergunta do fim do capítulo 6. Os anjos seguram os quatro ventos como uma detenção temporária dos terrores descritos no capítulo 6, até que aqueles que deverão permanecer firmes durante a tempestade tenham feito a preparação para a enfrentar.
Essas forças destruidoras, vistas à luz do grande conflito entre Cristo e Satanás, representam os esforços de Satanás para estender a ruína e a destruição por todas as partes. João viu em visão simbólica quatro anjos; realmente, muitos anjos são empregados na tarefa de deter os desígnios do inimigo.
Os anjos cingem (protegem) "o mundo… Estão conservando os exércitos de Satanás em aperto até que o selamento do povo de Deus esteja completo… Foi-lhes dado a tarefa de afastar o violento poder daquele que tem descido como um leão que ruge, procurando a quem possa tragar". Quando essa obra do selamento estiver completa, então Deus, com certeza, dirá aos anjos, "Não combatais mais a Satanás nos seus esforços de destruição. Deixem-no operar a sua (deles) iniqüidade já esta cheia". (EGW, RH, 17 de set. De 1901; cf. 6T, 408).
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