"Profeta da Desgraça" prevê nova crise mundial - Evidências Proféticas | blog adventista

29/05/2011

"Profeta da Desgraça" prevê nova crise mundial

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Roubini: Até há duas semanas, eu diria que os 
mercados estavam a desprezar todos estes receios

Desaceleração derrubará preços das ações 

Resultados líquidos, vendas e margens de lucro não estão mais sustentando os papéis 

As empresas se beneficiaram com a recuperação da economia mundial, tendo aumentado as suas vendas e lucros, o que provocou a valorização das suas ações nas bolsas de valores. Agora, os sinais de uma desaceleração econômica global poderão fazer cair as cotações desses títulos de renda váriável. A advertência é do economista Nouriel Roubini, que previu a mais recente crise financeira mundial. 

"Até há duas semanas, eu diria que os mercados estavam a desprezar todos estes receios, sublinhando que não estavam preocupados porque acreditavam que a retoma econômica global estava bem encaminhada", afirmou o professor de Economia na Stern School of Business, da Universidade de Nova Iorque que, em 2006, previu uma crise financeira global "catastrófica" que nem os bancos centrais conseguiriam evitar. 

"Profeta da desgraça" 

As afirmações feitas numa conferência em Budapeste pelo também chairman da empresa de consultoria RGE Monitor, conhecido como o "profeta da desgraça", revelam que espera que tal mudança no comportamento dos investidores não demore a acontecer. 

O executivo financeiro fez questão de enfatizar que "no entanto, penso que agora estamos no ponto de virada de uma correção do mercado, segundo dados provenientes dos Estados Unidos, da Europa, do Japão e da China." 

Pressões 

Segundo Roubini, até agora, os preços das ações estiveram sustentados pelos resultados acima do esperado, por parte da maioria das empresas, em termos de resultados líquidos, vendas e margens de lucro. 

"Mas estes três itens estão começando a sofrer pressões. Com um crescimento econômico global lento, irão surpreender pela negativa. Quando isso acontecer, vamos assistir ao início de uma correção que vai aumentar a volatilidade e a aversão ao risco", alertou. 

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