Professor do Unasp vence congresso internacional de Direito

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Engenheiro Coelho, SP ... [ASN] O professor Hamilton da Cunha Iribure Júnior, do curso de Direito do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, venceu o 9º Congresso Internacional de Direito Constitucional. O professor, que é doutor e mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), apresentou um trabalho com o tema “Dignidade da pessoa humana: a base dos direitos fundamentais”, um paralelo entre os direitos de Venezuela, Bolívia e Brasil.

O evento foi realizado pela Escola Brasileira de Estudos Constitucionais (Ebec), e reuniu de 28 a 30 de abril um grupo de palestrantes nacionais e internacionais, em Natal, Rio Grande do Norte. A banca que avaliou o trabalho contou, inclusive, com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

O prêmio é bastante concorrido. Inclusive, o número de participantes na primeira fase do concurso chegou a nove mil inscritos neste ano. Em 2010, a média foi de quatro mil.

Em entrevista e ao site do Unasp, Iribure relata como foi toda a preparação para a chegada até essa conquista:

Qual tema escolhido para a apresentação no congresso?

Iribure – O tema foi “Dignidade da pessoa humana: a base dos direitos fundamentais”.

Como foi a preparação do artigo? Levou muito tempo?

Iribure – Concluí o artigo em 45 dias, retirando uma compilação de um estudo para o doutorado que durou sete anos na França.

Qual foi a principal dificuldade em vencer um concurso como esse?

Iribure – O nível da banca, que contou com a presença do ministro do STF, Gilmar Mendes, e o professor Ingo Sarlet da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Também as exigências propostas para que a banca pudesse aceitar os artigos. Meu artigo contou com 230 referências, sendo que 80% foram em língua estrangeira e apenas 20% em língua nacional. O número de participantes contou muito.

Ao ver os artigos e as apresentações dos concorrentes, você tinha ideia de que seria o vencedor?

Iribure – Entrei para ganhar, mas não imaginava que poderia ser o vencedor, porém, acreditava que pela qualidade do meu artigo, seria pelo menos um dos escolhidos [para a fase final].

Em sua opinião, concursos como esse são um meio eficaz de estimular a produção de pesquisa, que no Brasil ainda é tão incipiente?

Iribure –Sim, há estimulo, e com duas vertentes. Uma delas é a formação de uma mentalidade pensante, extraindo aquele pensamento dominante que leva à tendência para assuntos polêmicos como aborto e racismo. Como foi em âmbito internacional, a diversidade de assuntos foi grande. O segundo estímulo foi representar a instituição, desbancando vários professores das universidades federais em todo o país.

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