“Hiroshima e Nagasaki” foi um dos tópicos mais comentados no Twitter um dia após a celebração em memória das quase três mil vítimas do atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Isso porque, na opinião de alguns, embora seja legítima a dor dos parentes das vítimas do maior atentado terrorista realizado nos Estados Unidos, o mundo parece se esquecer de outras ações assassinas perpetradas inclusive pelo próprio governo norte-americano, como no caso das duas bombas lançadas sobre o rendido Japão no fim da Segunda Guerra Mundial – barbaridade que levou à morte centenas de milhares pessoas. Barbaridades não devem ser esquecidas, para que se pense milhares de vezes antes de repeti-las. Dizer que o 11 de Setembro “foi o maior atentado terrorista da história” é esquecer a história.
Relembre seis barbaridades cometidas pelos Estados Unidos ao longo de um século:
1) Bomba atômica sobre civis em Hiroshima, em 1945.
2) Bomba atômica sobre civis em Nagasaki, no mesmo ano.
3) Bombas incendiárias sobre civis em Dresden (este, sim, o maior “ataque terrorista” da história), matando mais de 350 mil habitantes.
4) Bombas incendiárias sobre civis em Tóquio.
5) Bombas incendiárias sobre civis no Vietnã, durante a década de 1960 e início dos anos 1970.
6) Bombardeio de civis em Belgrado, durante os anos 1990.
Quantos militares norte-americanos foram condenados pela Corte Internacional como criminosos de guerra? Nenhum. Na primeira tentativa, os juízes foram ameaçados.
“Os Estados Unidos são o país que mais consome drogas no mundo. Você já viu algum traficante ser preso e exposto na mídia?”, pergunta o jornalista e professor universitário Ruben Holdorf. “Só no cinema. Aliás, um recurso de denúncias, mesmo não funcionando na prática. Apenas os estrangeiros são perseguidos e condenados, inclusive com exigências de deportação. Ora, algo está errado”, completa.
Há mais coisas “erradas”, na opinião de Holdorf (e não somente na dele). Basta lembrar o arquivamento do processo a respeito da morte de John F. Kennedy. Por que arquivá-lo até 2029? Além disso, cerca de 22 autores respeitados (como Noam Chomsky) levantam dúvidas sobre os atentados de dez anos atrás, nos Estados Unidos. Alguns perguntam: Seres estúpidos, escondidos em cavernas, teriam condições de chegar aos Estados Unidos e treinar pilotagem em teco-teco a fim de manobrar uma aeronave supermoderna contra alvos difíceis? Cadê as listas de passageiros? Cadê os restos dos aviões no Pentágono e na Pensilvânia? Apenas escombros, um buraco arredondado no prédio da defesa e grama e árvores chamuscadas na fazenda. Logo depois, um gasto trilionário que enterrou de vez a economia mundial e a culpa jogada sobre as costas do “presidente negro”. Enquanto isso, a família causadora da confusão vive tranquila no Texas, desfrutando os lucros da guerra, do aumento do preço do petróleo e de suas relações, amplamente divulgadas pela mídia, com os Salinas e os cartéis fronteiriços com o México.
Para quem perdeu quem amava isso parece importar pouco agora. Mas a história não pode ser esquecida e o desejo por justiça – que somente será estabelecida definitivamente quando vier Aquele que é justo – não pode naufragar no mar da impunidade e da desinformação.
Fonte: Criacionismo
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