Primeiramente vejamos a Origem do consumo da Carne de Porco.
“... No antigo Egito havia preconceito contra a carne de porco como alimento. O consumidor deveria purificar-se. Moisés proibiu o consumo de porco pelos hebreus. Havia uma razão sanitária: os porcos transmitiam tênias, triquinas e outros parasitas. A inspeção sanitária eliminou o perigo da transmissão. Os árabes, influenciados pelos hebreus, não comiam carne de suíno antes de Maomé. O Alcorão proibiu rigorosamente o seu consumo. Por isso não há porcos no Iran.
Mas os babilônios e os assírios muito apreciavam o porco. Faziam-no figurar em suas esculturas e baixos-relevos. Os gregos e, sobretudo os macedônios, eram grandes apreciadores da carne suína. Ao rei Felipe, e o seu filho Alexandre, o Grande, costumavam servir leitõezinhos assados em bandejas de ouro. Os gregos criavam suínos e os dedicavam a sacrifícios aos deuses Ceres, Martes e Cibeles. Para os habitantes da ilha de Creta, estes animais eram sagrados, sendo considerado o principal alimento de Júpiter, que segundo a lenda teria sido amamentado por uma porca. Durante o Império Romano, houve grandes criações e era apreciada sua carne em festas da Grande Roma e também pelo povo. Columela, Varão e Plínio, escrevendo sobre os suínos, ensinaram a criá-los. Catão acreditava que a prosperidade de um lar se avaliava pela quantidade de toucinho armazenada. Também entre os povos germânicos era um alimento muito procurado. Carlos Magno prescrevia para seus soldados o consumo da carne de suíno. Nesta época foram editadas as leis sálica e borgonhesa, que puniam com severidade os ladrões e matadores de porcos.
Na Idade Média, o consumo da carne suína era grande, passando a ser símbolo de gula, volúpia e luxúria. Ao tempo do descobrimento da América, o porco já se achava espalhado por toda a Europa, se bem que ainda não existisse o cevado (porco engordado, nutrido). Este, só no século XVIII, é que apareceu em virtude do cruzamento do porco europeu com o chinês, importado por suecos.
Em nosso continente, os suínos chegaram em 1493, na região de São Domingos, na segunda viagem de Cristóvão Colombo, quando desembargaram oito animais. Estes animais expandiram-se por toda a América do Norte e Central, chegando até ao Equador, Colômbia, Peru e Venezuela. No Brasil, foi com o navegador Martim Afonso de Souza, que vieram os primeiros porcos para o litoral paulista (São Vicente) em 1532. Anos depois, no governo de Tomé de Souza, chegou à Bahia a galera "Galga", com animais domésticos. O porco deveria ser um deles. O certo, é que em 1580, havia bastante porco no Brasil, pelo menos em terras hoje paulistas e baianas.
Naturalmente foram as raças então existentes em Portugal, as primeiras introduzidas e criadas entre nós. Do tipo ibérico vieram as raças Alentejana e Transtagana. Do tipo céltico, a Galega, a Bizarra e a Beiroa. Do tipo asiático, a Macau e a China. Cruzaram-se desordenadamente. Mestiçaram-se também com raças originárias da Espanha, Estados Unidos, Itália, Inglaterra e Holanda. Houve ainda influência do meio e da alimentação, além da mestiçagem. Depois, alguns fazendeiros se preocuparam com o melhoramento do porco nacional e atuaram bem nas raças que iam surgindo naturalmente.
Porém somente no início do século 20, começou realmente o melhoramento genético daquelas raças, através da importação de animais das raças Berkshire, Tamworth e LargeBlack, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroc e Poland China. Em 1930/40 chegaram às raças Wessex e Hampshire, em 1950 o Landrace, e na década de 60, os Large White. O melhoramento genético mostrava-se inovador com a entrada dos primeiros animais híbridos da Seghers e PIC, na década de 70.
O uso do porco na cozinha brasileira, portanto, data praticamente da época do descobrimento. Esteve incorporado à cozinha mineira desde os primórdios de sua história. Sabe-se que dado ao total interesse do colonizador pela atividade mineradora, pouco ou nada sobrava de mão de obra para as atividades de plantio ou criação de animais. Isso nos levou ao uso abundante dos porcos nas Minas Gerais do século 18, pois, para a sua criação bastavam as "lavagens", restos de alimentos que acrescentados a outros produtos nativos como bananas e inhames, compunham a ração necessária para a fartura de banha, torresmo, carnes, lingüiça e lombo. ”-1
Quando Deus Criou a terra, a Bíblia nos informa que Deus tinha fornecido como alimento para o homem, as ervas e frutas: Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. Gênesis 1:29. Portanto fica claro que ao criar o homem não era Seu objetivo o consumo de carne.
Após o Pecado e principalmente após o Dilúvio, Deus permitira ao homem o consumo de carne limpa. Um dos objetivos ao fazer isto era diminuir a vida do ser humano na terra.
Mas quando o povo de Israel saiu do Egito em direção a Canaã, Deus deu ordens explícitas quanto ao alimento que eles deveriam comer. Encontramos em Levítico Capítulo 11 uma lista de todos os animais permitidos e não permitidos por Deus:
“Os seguintes, contudo, não comereis, dentre os que ruminam e dentre os que têm a unha fendida... e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo.” Verso 4 e 7.
Qual o objetivo de Deus ao proibir o consumo de animais impuros, como a carne de porco?
O motivo de Deus proibir seu consumo era para que a doença não se propagasse no acampamento do povo. Para não se tornarem imundos. Só para se ter uma idéia, não se podia nem mesmo criar porcos e nem ao menos tocar o seu cadáver. O porco era considerado um animal imundo e aquele que participasse de sua carne seria considerado Abominável. Isaias 65:4
O Rev. W. K. Lawther Clarke diz no seu Conciso comentário Bíblico (pub. S.P.C.K., 1952) comentando aquelas passagens: "As leis foram inculcadas e obedecidas porque elas serão incorporadas pelo desejo de Deus" (p. 371)
O Dr. E. A. Widmer cita no seu artigo "A carne de porco, o Homem e a Doença" (Good Health, vol. 89, nº1):
"A carne de porco embora seja um dos artigos comuns na dieta, é um dos mais nocivos. Deus não proibiu os Hebreus de comerem carne de porco meramente para mostrar a Sua autoridade, mas, por ser um artigo de comida impróprio para o Homem"
Vamos ler o que diz o dicionário Bíblico de Westminister:
"O porco era um animal ritualmente impuro... Ele é imundo, não se nega em rejeitá-lo como refugo e carne podre, e o uso da sua carne para comida em países quentes é suspeita de gerar doenças cutâneas. Não era criado pelos Árabes (Plínio, Hist. Nat. VIII, 78), e era considerado como imundo pelos Fenícios, Etíopes e Egípcios... Para os Judeus a carne de porco era abominável, o porco era a divisa da sujidade e da baixeza... No entanto, a carne de porco encontrou assento nas festas idólatras dos degenerados Hebreus (Isaias 65: 4 / 66: 17). No reinado de Ânticos Epifano a ordem para um Judeu para imolar ou para provar carne de porco foi usada com meio de determinar se a pessoa era leal à religião de seus pais ou estava disposto a aceitar o culto protegido pelos seus conquistadores (I Macabeus, 1: 47- 50; II Macabeus, 6: 18; 21; 7; 1, 7). Por muitos Judeus terem sido afetados pelas maneiras Gregas, João de Hircano achou prudente publicar um édito afim de que ninguém pudesse possuir porcos. No tempo de Cristo uma grande vara de parcos, pelo menos, era pastoreada em Decápolis (Marco, 5: 11, 13), uma região colonizada pelos Gregos, entre os quais o porco era altamente estimado como artigo de mantimento. Não há razão para supor que os Judeus fossem donos de qualquer destes porcos ou daqueles apascentados em país longínquo pelo filho pródigo (S. Lucas, 15: 15)" (pp- 584- 5)
Alguns Cristãos dizem que Deus, no novo testamento permitiu a carne imunda (tratando-se deste artigo, a carne de Porco) para consumo, na Visão que Pedro teve do Lençol de animais impuros em Atos capítulo 10.
Na visão Deus baixa até Pedro um lençol contendo: ... Todos “os quadrúpedes e répteis da terra e aves do céu.” Porém Pedro sendo Judeu e por tradição não comia nada Impuro, disse: “... E uma voz lhe disse: Levanta-te, Pedro, mata e come.
... Mas Pedro respondeu: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.” E então Deus responde a Pedro de forma categórica: Pela segunda vez lhe falou a voz: Não chames tu comum ao que Deus purificou. É este verso que os consumidores do “Porquinho” usam para abafar seu pecado. Porém se notarmos no contexto vamos entender o que Deus quis dizer a Pedro com aquela visão.
No verso 19 é nos dito:
Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram.
Que interessante? Pedro ainda esta tentando entender a visão quando dois homens o chamam na casa.
Estes homens eram servos de Cornélio, um gentil. E o que queriam? Verso 22, diz: Eles responderam: O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação judaica, foi avisado por um santo anjo para te chamar à sua casa e ouvir as tuas palavras.
Pedro então os segue até a casa de Cornélio. E o que encontra?
Pedro encontra pessoas sinceras e com sede de conhecer o evangelho. Versos 24-27. Mas tinha um problema, eram gentis. Naquela época o que os discípulos não entendiam era que o evangelho deveria ser levado para todos, Judeus e não Judeus. E Deus queria ensinar a Pedro esta lição.
Interessante é o que Pedro diz: “Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me (no sonho que teve) que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo;
Olha só que interessante! Agora Pedro entende a visão que teve, ou seja, Deus queria que ele entendesse que ninguém é imundo, quando decidimos servir a Cristo somos puros.
Então o próprio Pedro reconhece seu erro em público (que humildade!) e diz: Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas;
Que maravilha! Louvado seja Deus! Após entender a visão os batizou e o poder de Deus foi reconhecido entre os não Judeus e Judeus: “Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo; verso 45.
Na visão, Deus não queria permitir o uso da carne impura, Ele em sua sabedoria usou algo comum a Pedro para ensiná-lo que não deveria fazer acepção de pessoas. (“Não chames tu comum ao que Deus purificou.”) É claro que Pedro nunca iria comer nada daquele lençol. Se Deus tivesse intenção de permitir o consumo de Porco naquela visão, então porque Pedro não comeu? Porque Pedro sabia que a visão tinha outro significado. Se a carne de porco fazia mal no acampamento Israelita, fazia mal também no Tempo de Pedro, e ainda faz no nosso. Deus não Muda! Amém por isto.
Mas vejamos o que causa a carne de porco em nosso corpo?
Primeiro vamos ler o que diz um médico (ninguém melhor!)
Desde os tempos mais remotos a carne de porco é consumida como alimento, mas, sempre com reservas. Tanto pela questão bíblica, que condena veementemente o seu uso, como pela questão científica, que tenta minimizar os seus efeitos negativos, mais pela força comercial que, neste caso, se estabelece.
A carne do porco pode transmitir doenças graves
Nos dias atuais, as pessoas ainda oferecem grande resistência para o consumo desta carne. E não é sem razão. A ciência alardeia que hoje a carne de porco pode ser consumida sem problema, pois passou, nestes últimos 30 anos por modificações genéticas, o gado suíno vive sob rigorosas condições de higiene, só come ração, milho e soja, mas, não divulga que com todos estes cuidados, o animal nunca deixou de fazer jus ao seu nome: porco é sempre porco.
Se quisermos saber da pureza da carne de determinado animal, basta ver o que ele come. O boi só come capim e rumina, sua carne, portanto, é mais saudável. O tubarão, apesar de ser um peixe, come de tudo: lixo, esgoto de navio, animais venenosos, etc.; é o “porco do mar”.
O porco de hoje come ração, mas, o que ele faz com esta ração? Pisa, se deita nela, defeca e urina em cima e depois come. Logicamente, sua carne, assim como a do tubarão estará cheia de toxinas.
É inegável que a carne suína é muito saborosa, porém, a relação custo-benefício deve ser observada. O que vale mais, o sabor agradável ou o prejuízo à saúde? E o que dizer da incerteza da própria ciência quando se trata de um produto geneticamente modificado?
Em muitas cidades do Brasil, ainda podemos encontrar o suíno nas condições primárias: criado à base de lavagem, comida podre, que o próprio animal mistura com suas fezes e come.
Esta carne, rica em toxinas, triquinose e cisticercos (larvas da tênia), vão provocar no ser humano dificuldade de cicatrização, aparecimento de furúnculos, feridas infectadas, prurido na pele, dor de cabeça, má digestão, tontura, náuseas (às vezes vômitos), teníase (a temida “solitária”) neurocisticercose (quando o cisticerco se aloja no cérebro causando crises convulsivas), e outras manifestações clínicas que a mídia tenta encobrir por questões comerciais.
Infelizmente, não há, na face da terra, fiscalização que consiga controlar as condições sanitárias do gado suíno, até porque os agentes causadores de doença são microscópicos e estão entranhados na carne destes animais.
Gostaria de alertar aos internautas com relação ao tratamento que está sendo dado atualmente à carne de porco, tentando promover um produto reconhecidamente maléfico, riquíssimo em gordura trans à categoria de nutritivo e light.
Em se tratando de saúde, todo cuidado é pouco! –2.
Tem um protozoário chamado de “Cilium”, que os médicos dão o nome de “Balantidium Coli”, sobre isto diz o Doutor:
O Dr. E. A. Widmer “A carne de porco, o Homem, e a Doença" (Boa saúde, vol. 69, n°1), o seguinte:
"O protozoário cilium, tecnicamente conhecido como "Balantidium Coli", é extremamente comum ao porco. Exames recentes em vários países revelam uma incidência variável entre 21 a 100%. Este organismo é muito menos comum no homem. A incidência geral de um por cento referida em Porto Rico é representativa da incidência em diversos países. Quando descoberto ao homem, sérios sintomas clínicos podem seguir-se. A evidência corrente aponta a carne de porco como a fonte principal da infecção humana."
O que causa este protozoário e: Disenteria, se não tiver os cuidados necessários pode ocasionar a morte. O Dr. Chandier no seu livro "Parasitas Animais e Doenças Humanas” (pág. 7) "é somente nos países criadores de porcos, e onde haja demasiados recintos próximos entre o homem e este animal que a doença é freqüente".
Existe também o verme “triquina”.
O Dr. Widmer em seu livro: "A Carne de Porco, o Homem e a Doença", acima mencionado:
"O verme triquina está essencialmente limitado à Europa central e àquelas zonas temperadas da América para as quais seus emigrantes têm ido".
"Em comparação com os cílios e tênia da carne de porco, o verme triquina causa as mais sérias conseqüências no corpo humano. Os adultos estão presentes no intestino grosso do homem. depois de acasalar, as fêmeas produzem larvas que entram nos vasos sanguíneos para distribuição por todas as partes do corpo. Estas lavras migrantes podem invadir os músculos do esqueleto, o cérebro, a medula dos ossos, a retina e os pulmões. Desde que cada verme fêmea pode produzir mais que 1.500 lavras, e desde que estes vermes imaturos invadam diversos órgãos do corpo, vários sintomas clínicos podem aparecer. Nas infecções fortes a morte pode sobreviver na segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes ela ocorre na quarta ou sexta semana depois da exposição. Alguns prognósticos de recuperação variam com a situação e o número de lavras de triquina, a severidade de sintomas, e as condições físicas do paciente".
O mesmo livro, (A Carne de Porco, o Homem e a Doença) diz:
"É geralmente suposto que a presença dos vermes triquinas nos porcos foi a base para a proibição do seu uso para a alimentação do povo Judaico.”
O Dr. Widmer diz:
"É significativo notar que, desde o tempo do Mandamento de Deus para os filhos de Israel até esta década, A Ciência Não Encontrou Cura para os Pacientes Com Triquinose. O tratamento consiste mais no alívio dos sintomas causados pelos vermes, do que na destruição dos vermes."
Vamos ver mais alguns parasitas que contém na carne de porco. Obs.: vale lembrar que alguns parasitas aqui descritos também estão na carne de Boi, porém em maior quantidade na carne de porco. A carne de porco é a principal fonte destes parasitas.
“Vamos começar pela Tênia. A tênia é chamada Taenia Solium em Latim. A carne de porco é a principal fonte desta infecção.
A incidência da infecção humana com a tênia da carne de porco varia através do mundo. No seu novo relatório clássico "Este Mundo Bichoso", (1947), Stoll estimou que 2,5 milhões de pessoas, por toda a parte do mundo, foram infectadas com o seu organismo.
O que se diz da lombriga?
É um parasita, de seis a dez polegadas de comprimento, que também é chamado de "verme viajante" porque ele passa por vários órgãos do corpo humano.
O Dr. Ramson em "Parasitologia Silenciosa" menciona que estes parasitas são idênticos aos que se fixam nos porcos; eles pertencem às mesmas espécies.
Quer dizer que o verme que está fixado na carne de porco é muito facilmente transferido para os seres humanos, aonde ele faz muitos estragos. A mesma declaração está inserida na Enciclopédia Britânica sob o título "Round Worn".
E o que é o verme de gancho (Hook Worn)?
O verme jovem desta doença entra na pele humana por perfuração da pele ou através de algum corte. Os porcos devoram os excrementos humanos contendo ovos de parasitas, os quais se desenvolvem dentro deles e saem da casca já como vermes jovens. Quando estes são transpostos para fora, tornam-se contagiosos para o homem. Esta infecção predomina muito nos diversos países tropicais.
A Enciclopédia Britânica, vol. 11, sob o titulo Hook Worn refere:
"Hook Worn é um verme redondo parasítico. Dois parasitas, Ancilóstomo Duodenal e o Necator Americanus, originam a doença ancilostomíase.
A ancilostomíase é um flagelo dos climas tropicais, de que resulta a debilidade anêmica da população. A anemia, na doença do Hook Worn, resulta da sucção do sangue pelos vermes adultos no intestino e concomitante inflamação das entranhas. Um único Ancilóstomo Duodenal pode destruir, em média, quase um centímetro cúbico de sangue por dia. Assim como um chupador de sangue, o Necator americanus anda á volta de um quinto no seu ativo.
Em geral, os sintomas da forte infecção clássica incluem a palidez da pele e das extremidades, a prisão de ventre alternando com diarréia, a delicadeza abdominal, aumento de apetite por alimentos volumosos ou de desusadas substâncias (comedores de terra), desarranjos sexuais (atraso de puberdade, impotência, menstruação irregular), insuficiência endocrínica, crescimento enfezado, fraqueza cardíaca, palpitação, hipersensibilidade da pele ao frio, debilidade física, fadiga, sonolência, apatia e melancolia."
O que é "Faciolopsis Buski"?
Estes parasitas foram descobertos por lankaster (1857) e por Odliver (1902). Estes parasitas permanecem latentes por bom tempo no intestino delgado dos porcos. O parasita ao deixar o porco infecta o caracol de água que em movimento circular infecta o homem. Ele é extremamente predominante na China.
Agora chegamos ao "Clonorchis Sinesis".
Este parasita foi descoberto por Cobbold (1857) e Loss (1907).
O Clonorshis Sinesis é um verme chupador, uma espécie de parasita que vive na passagem da bílis do fígado dos porcos, a qual é a fonte destes parasitas infecciosos das pessoas em contato muito aproximado com porcos. A ocorrência da doença na China, Formosa, Japão, Coréia, Sul da Índia e Vietnam aponta, novamente, para a muito próxima associação com porcos.
Este parasita cria muitas doenças sérias no fígado e tórax dos seres humanos.
Quais são aquelas doenças?
Se este parasita estiver presente nos pulmões, ele pode causar a pneumonia; se estiver nos brônquios, provoca a sufocação, e se estiver nos intestino origina a obstrução intestinal, ou a pancreatilose aguda.
Depois há a "Clonorchiasis", uma doença peculiar do fígado. O fígado torna-se volumoso e acompanhado com grave Iterícia, Diarréia e Emagrecimento; pode matar fatalmente. A Ciência médica, a respeito dos seus persistentes esforços, não tem, ainda, conseguido produzir algum tratamento especifico para ela. As complicações na doença são a formação de pedra no fígado e o cancro.
Há mais alguma doença relacionada com a carne de porco?
Sim. Há a Erisipela, a Hemoptise Endêmica, isto é, sangria dos pulmões, e a Brucelose, ou seja, o aborto do porco.
O que é a "Erisipela"?
Esta doença é causada pelo germe Erysipelothrix Rhusiopathiae. Esta doença ocorre em formas aguda e crônica. Os sintomas de forma aguda são, principalmente, a febre alta, atividade reduzida e falta de apetite. Usualmente produz a morte rápida. A Erisipela crônica causa crustas de chagas da configuração do diamante na superfície da pele; e há dano residual nas superfícies exteriores das articulações, e nas válvulas do coração, do que pode seguir-se a coxcadura e, ou, a morte súbita.
*** “Os pormenores podem ser vistos na Enciclopédia Chambers, - Nova edição revisada, 1968, vol. 10, sob o titulo “O Porco” e na Enciclopédia do Povo Americano, - edição de 1960, vol. 15, na rubrica” "O Porco".
E qual a sua relação com o porco?
Segundo a Enciclopédia Chambers, esta bactéria "pode ser de utilidade ao solo por longo período e, é também, encontrada no corpo de alguns 30% de todos os porcos saudáveis. Por conseguinte, a erradicação é impossível se a doença evidente não é uma simples matéria de infecção".
E o que é impertinente é o fato de que algumas bactérias causam a mesma doença nos seres humanos. Assim, alguém que come de porco tirada, precisamente, de um "porco sadio", está em perigo de contrair a doença acima mencionada e a morte. A dita Enciclopédia diz que "o mesmo organismo (isto é, germe) causa erasipeloid no homem...”
“... E o que é "Aborto de Porco"?
O seu nome cientifico é Brucelose. A Enciclopédia do Povo Americano, no vol. 15, sob o titulo "O Porco" diz: "A bruceloses ou aborto do porco é importante não somente por causa das perdas do porco, mas também por causa de a doença poder ser contraída pelo homem. No porco, a Brucelose provoca o aborto e a esterilidade. A doença é difícil de diagnosticar e praticamente impossível de curar. É recomendada a remoção dos animais infectados".
Em resumo, o porco, o supremo portador de germe, é a causa de muito sérias e fatais doenças, entre elas, disenteria, triquinose, tênia, lombriga, hook worn, ictérica, pneumonia, sufocação, obstrução intestinal, pancrealitose aguda, edema do fígado, diarréia, emagrecimento, formação de pedra no fígado, cancro, anemia, febre alta, o impedimento do progressivo desenvolvimento da criança, tifo, coxeadora, perturbações de coração, aborto, esterilidade, e morte repentina.
“Eu não sei de qualquer outro animal que transporte tão diversas e tão mortais bombas para destruir o corpo humano.” -3
Há um século Ellen White escreveu inspirada por Deus:
Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus: "Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver." Deut. 14:8. Esta ordem foi dada porque a carne do porco é imprópria para alimentação. Os porcos são limpadores públicos, e é esse o único emprego que lhes foi destinado. Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas. É impossível que a carne de qualquer criatura viva seja saudável, quando a imundícia é o seu elemento natural, e quando se alimenta de tudo quanto é detestável.
Muitas vezes são levados ao mercado e vendidos para alimento animais que se acham tão doentes que os donos receiam conservá-los por mais tempo. E alguns dos processos de engorda para venda produzem enfermidade. Excluídos da luz e do ar puro, respirando a atmosfera de imundos estábulos, engordando talvez com alimentos deteriorados, todo o organismo se acha contaminado com matéria imunda.
Os animais são muitas vezes transportados a longas distâncias e sujeitos a grandes sofrimentos para chegar ao mercado. Tirados dos verdes pastos e viajando por fatigantes quilômetros sobre cálidos e poentos caminhos, ou aglomerados em carros sujos, febris e exaustos, muitas vezes privados por muitas horas de alimento e água, as pobres criaturas são conduzidas para a morte a fim de que seres humanos se banqueteiem com seu cadáver. -4
Louvado seja Deus por esta proibição, isto nos mostra o quanto Deus se interessa pela nossa saúde. E nos mostra o quanto ele nos ama.
Viver sem o consumo desta carne traz grandes benefícios, mais vigor, mais poder intelectual, mais saúde. Como diz o apostolo João: Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. III João 2.
Devemos cuidar do Templo que Deus nos concedeu, este templo do nosso corpo não pode ser destruído, mas se for, Deus o destruirá:
“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.” I Corinthios 3: 16 e 17
Daniel Portes.
Bibliografia:
1-http://correiogourmand.com.br
2-Wolmar Carregozi é clínico geral, ginecologista, obstetra e médico do trabalho
3- Sayd Saeed Aktar Rizvi
Tradução de M. Yussuf M. Adamgy e muhammad 'Ali.
Fonte: A Bíblia e a Ciência
0 comentários:
Postar um comentário