O incenso no Antigo Testamento era uma oferta cara e um sinal de reconhecimento do Deus verdadeiro. Malaquias 1:11 relata: “Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos.”
A palavra incenso tem uma dupla aplicação: refere-se tanto à substância usada para queimar como ao odor aromático que é assim produzido. O incenso também é usado nas escrituras como símbolo de oração. Salmo 141:2 diz “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” Apocalipse 8:3: “Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono.”
Entre os Israelitas somente aos sacerdotes era permitido oferecer incenso. Sendo que o Senhor Jesus veio e morreu na cruz, cumprindo assim os simbolismos antigos, tal prática não mais é necessária; fomos feitos ‘sacerdotes de Deus’ e assim podemos ascender diretamente a Deus nossas orações: “e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (Apocalipse 1:6).
Nos dias de hoje, o incenso não tem conotação bíblica (símbolo das orações que vão a Deus). Esta prática é baseada na filosofia e culto oriental, ou seja, espiritualista (exemplo: ‘bons fluídos…’ o Cristão não precisa de incenso para ter ‘bons fluídos’; precisa da presença de Jesus em sua vida. Unicamente. Ele é o caminho para a felicidade, prosperidade e saúde. Toda a forma espiritualista é condenada pelas Escrituras por ser de origem satânica (cf. Levítico 19:31; Deuteronômio 18:10-14; I Crônicas 10:13-14; Ap 16:14, e outros versos mais).