O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou nesta quarta-feira que a "profunda e extremamente perigosa crise" que a Síria enfrenta pode ter "maciças repercussões" no mundo inteiro.
"Temos a responsabilidade de trabalhar por uma resolução para esta profunda e extremamente perigosa crise, uma crise com repercussões potencialmente maciças para a região e o mundo", disse o secretário-geral durante seu discurso em uma conferência sobre segurança realizada em Jacarta.
Ban assinalou também que o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, planeja viajar "muito em breve ao país para prosseguir com sua missão de mediador na crise".
O Conselho de Segurança da ONU prevê adotar ao longo do dia de hoje uma declaração de apoio às gestões de Kofi Annan. Uma declaração presidencial do Conselho é um documento de menor categoria que uma resolução, e para ser aprovado deve contar com o respaldo unânime de seus 15 membros.
O secretário-geral, que se encontra desde segunda-feira na Indonésia, pressionou ontem a comunidade internacional a atuar com uma só voz para pôr fim ao conflito na Síria.