Responsáveis católicos reuniram-se para jornadas nacionais, em Fátima
Fátima, Santarém, 22/10/2012 – O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família, da Igreja Católica em Portugal, afirmou que a “debilidade da fé” afeta o domingo e a coesão do tecido familiar.
D. Antonino Dias disse à ECCLESIA que, atendendo “à perda do sentido de Deus”, se deixou de viver “o domingo da família”, questão que esteve em debate nas jornadas nacionais da família, realizadas em Fátima, entre sexta-feira e domingo.
Durante a iniciativa subordinada ao tema ‘A Família em festa no dia do Senhor’, os oradores refletiram sobre a festa e o sentido do domingo, porque é fundamental que “a família tenha o gosto para fazer festa nestes tempos que estão um pouco não tendentes para isso”.
Sendo este dia da semana a festa por “excelência dos cristãos”, D. Antonino Dias apela às famílias para que tenham “tempo para si e para os seus” e que façam festa.
“A família precisa de momentos que promovam a sua coesão e o seu investimento interno”, acrescentou o bispo de Portalegre-Castelo Branco.
A entidade familiar deve exercer a sua “cidadania” como um todo, por isso a formação tem estar presente em agregados que se proclamam cristãos, mas são “dominados por uma espécie de ateísmo prático”.
Fátima e Luis Lopes, responsáveis nacionais pelo setor da pastoral familiar, sublinham que existem “desafios novos”, mas que o domingo é “essencial” para os cristãos.
Quando a esperança é diminuta, Fátima Lopes apela às famílias para que procurem “alternativas e lógicas diferentes” que possam dar resposta à vida das pessoas.
Os cristãos, como “portadores de um humanismo grande”, podem apresentar “caminhos de esperança” e “novas formas de viver em família”, acrescenta.
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