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20/12/2013

Estados Unidos planejam entregar a administração de Jerusalém ao Vaticano


O secretário de Estado americano, John Kerry, esteve em Israel na semana passada pela nona vez desde que substituiu Hillary Clinton em fevereiro deste ano. Ele foi ao país para tentar consolidar as bases de um “acordo histórico” entre israelenses e palestinos.

O plano de segurança que ele vem discutindo com as duas partes é um dos assuntos centrais das negociações que começaram em julho e parecem estar longe de serem resolvidas, pois nem o governo palestino nem o israelense se mostram otimistas que haverá um tratado de paz em breve.

Poucos dias após sua passagem pela região, começaram a surgir fortes indícios que os Estados Unidos, o maior e mais importante aliado de Israel, esteja prestes a propor que Jerusalém Oriental e seus lugares sagrados seja administrativo por um conselho internacional. Ele seria formado por representantes palestinos e israelenses, além de países muçulmanos como Turquia e Arábia Saudita. Como muitos desses locais são sagrados para os cristãos, o Vaticano ficaria encarregado.

Segundo está sendo divulgado pela mídia americana, o plano de Kerry para essa “coalizão internacional” seria uma solução temporária, com duração de dois a três anos, enquanto não se chega a um acordo final, afirma o site WND. Israel, obviamente, não se mostrou receptivo a entregar a porção Oriental de Jerusalém.

Kerry tem se mostrado ansioso por querer apresentar um “marco” da administração Obama, que seria um acordo para o reconhecimento de um Estado palestino até abril. O secretários afirmou: “Nós trabalhamos com uma abordagem que garante a segurança de Israel e respeita completamente a soberania dos palestinos. Temos esperanças de chegar a este acordo sobre o estatuto final”.

Segundo as fontes diplomáticas israelenses e palestinas, em sua viagem da semana passada, Kerry, focou especificamente nas medidas de segurança, defendendo que Israel teria “presença militar” no Vale do Jordão durante dez anos. A proposta desagradou os palestinos.

O Vale do Jordão atravessa o coração de Israel. Ele começa no norte do Mar Morto, estendendo-se até a cidade de Aqaba, no sul do país, cruzando pelo deserto de Arabá. Parte dele demarca a fronteira com a Jordânia.


Gospel Prime

30/10/2013

Papa Francisco recebe o presidente do Banco Mundial

O papa Francisco, chamado de "pontífice dos pobres", recebeu nesta segunda-feira o presidente do Banco Mundial, o americano Jim Yong Kim, com o qual deseja combater a fome no mundo.

"O que o papa prega contra a pobreza e a favor da inclusão é o mesmo que nós pedimos", disse Kim à imprensa ao fim da audiência.

"Conversamos sobre trabalhar juntos, encontrar caminhos para estimular um movimento social a favor do progresso", disse.

Kim, que trabalhou muitos anos na América Latina e conversou com o papa em espanhol, destacou que o argentino Francisco se tornou uma voz poderosa dos pobres no mundo desde que foi eleito pontífice em março.

"Sua liderança e participação no movimento global para acabar com a fome no mundo é extremamente eficaz", disse.

"Francisco é um grande defensor desta causa".

Kim conversou por 25 minutos com o papa em seu gabinete privado no palácio apostólico.

Desde sua eleição, Francisco pediu em várias ocasiões uma distribuição melhor dos recursos econômicos e denunciou o "capitalismo selvagem", que aumentou a desigualdade entre ricos e pobres.

Ao exigir que a igreja respeite os princípios de sobriedade e simplicidade, o papa virou um símbolo mundial.

Kim, de origem sul-coreana, comanda o Banco Mundial há um ano. A instituição estabeleceu como prioridade reduzir até 2030 o percentual de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar ao dia.

Fonte: Folha

14/06/2013

Papa Francisco apoia encerramento do comércio ao domingo

“O presidente da Confederação Argentina das Médias Empresas (CAME), Osvaldo Cornide, saudou o Papa Francisco ontem, após a audiência geral, e entregou um documento com detalhes da campanha que promove para obter o encerramento do comércio aos domingos.

“É um assunto sobre o qual já havia trabalhado com Bergoglio, quando era arcebispo de Buenos Aires, que, naturalmente, o apoia, porque o empregado do comércio que trabalha ao domingo, que é o dia que o Senhor, não tem oportunidade de se reunir com a sua família“, disse Cornide ao La Nación após o seu encontro com Francisco no Vaticano.

“Quando eu cumprimentei o Papa, disse-lhe que nas províncias de Chaco e Pampas, as legislaturas estão a tratar do assunto, e ele disse-me: “que bom!”, porque apoia claramente o nosso projeto. Espero que a divulgação deste encontro ajude à aprovação de um projeto de lei para restabelecer o domingo como dia de descanso, reflexão e reunião dos trabalhadores com os seus laços mais próximos e queridos“, disse ele.

Cornide disse que a campanha que promove o domingo como dia de encerramento de lojas, não só tem o apoio da Igreja, mas também do setor sindical, de parlamentares de diferentes partidos e até mesmo de empresários. “Falei com o dono do supermercado Coto, que me garantiu que, se fechar tudo, ele também fecha“, disse ele.

Ainda assim, reconheceu que o grande problema são os shoppings. Se no final dos anos 80 havia apenas dois shoppings no país, no final dos anos 90, havia 48 e em 2012 havia 107 supermercados. Na área de sel-services a evolução foi semelhante: dos 8.672 estabelecimentos ativos na Argentina, 1.345 são hipermercados que representam 60% das vendas do setor, indica o documento que o presidente da CAME entregou a Francisco.

Alguns argumentam que abrir ao domingo cria mais trabalho e vende-se mais, mas são argumentos falaciosos”, disse ele. “Há 200.000 pequenas e médias empresas que obrigatoriamente tem que estar abertas aos domingos, porque os supermercados e os shoppings estão abertos, e há 300.000 empregados sem um domingo livre, com efeitos nocivos sobre a família, acrescentou.” Fonte: La Nación

Nota O Tempo Final: Se o Papa Francisco apoia o encerramento das lojas ao domingo na sua terra natal, certamente que também o fará para qualquer outra parte do mundo. Diria mesmo, para o mundo inteiro…

05/06/2013

Papa quer católicos como "porta-vozes" da verdade

Cidade do Vaticano, 04 jun 2013 – O Papa Francisco pediu hoje no Vaticano que os católicos se assumam como “porta-vozes” da verdade e rejeitem a “hipocrisia”, que apresentou como a “linguagem da corrupção”.

“Quando Jesus fala aos seus discípulos, diz: ‘Que a vossa palavra seja sim, sim; não, não’. A hipocrisia não é uma linguagem da verdade, porque a verdade nunca está só, nunca, vem sempre com o amor. Não há verdade sem amor”, referiu, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Francisco alertou para os que pretendem ter uma verdade “escrava dos seus próprios interesses” e do “amor por si mesmos”.

“Esta idolatria narcisista leva-os a atraiçoar os outros, a abusos de confiança”, observou.

O Papa evocou um episódio do Evangelho em que Jesus é questionado sobre a legitimidade do tributo a pagar ao imperador romano, uma “armadilha” montada com “palavras muito açucaradas” numa linguagem persuasora que leva “ao erro, à mentira”.

“A mansidão que Jesus quer de nós não tem nada, nada desta adulação, deste modo açucarado de viver. Nada! A mansidão é simples, é como a de uma criança, que não é hipócrita porque não foi corrompida”, prosseguiu.

Ecclesia

02/05/2013

É a primeira vez que dois Papas convivem no Vaticano

O Papa Francisco recebeu pessoalmente nesta quinta-feira o Papa emérito Bento XVI no Vaticano, em um retorno que marca o início de uma convivência sem precedentes entre dois pontífices.

"O papa Francisco o recebeu com grande fraternidade e cordialidade. Depois se dirigiram à capela do mosteiro para uma breve oração", disse em um comunicado a Santa Sé.

O encontro aconteceu pouco depois que o helicóptero em que viajou o Papa emérito desde Castel Gandolfo aterrissou no heliporto do Vaticano, às 16h49 horas locais (11h49 de Brasília). Em seguida, ele seguiu em um veículo até o mosteiro.

Esta é a segunda vez que os dois Papas se encontram pessoalmente. A primeira foi em 23 de março, quando o Papa Francisco viajou para Castel Gandolfo para saudar e almoçar com Ratzinger.


Primeira vez
Esta é a primeira vez na história que dois Papas convivem dentro dos muros do Vaticano, os dois vestidos de branco e sob o título de "Sua Santidade".

Bento XVI passou os últimos meses na residência de verão papal, 25 km ao sul de Roma, onde permaneceu isolado do mundo, à exceção de algumas poucas fotografias tiradas enquanto passeava junto ao seu secretário e do encontro com o novo pontífice.

Bento XVI chegou de carro do heliporto ao mosteiro onde era esperado pelo Papa Francisco.

Desde a sua eleição, no dia 13 de março, Francisco manifestou em várias oportunidades a amizade que tem com seu antecessor, com quem conversou por telefone e celebrou uma missa em homenagem ao seu recente aniversário.

Bento XVI viverá em sua nova residência com um pequeno grupo de assistentes, entre eles seu secretário particular, o bispo alemão Georg Gänswein.

G1

Nota: Se quiser entender mais sobre esta situação no Vaticano, assista este vídeo.

30/04/2013

Papa Francisco e Shimon Peres apelam ao diálogo para superar conflitos no Médio Oriente

Papa Francisco e Shimon Peres
Cidade do Vaticano, 30 abr 2013 – O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano o presidente de Israel, Shimon Peres, que o convidou a visitar Jerusalém, deixando apelos ao diálogo no Médio Oriente.

“Desejou-se um rápido regresso das negociações entre israelitas e palestinos para que, com decisões corajosas e disponibilidades das suas partes, bem como com apoio da comunidade internacional, se chegue a um acordo que respeite as legítimas aspirações dos dois povos”, revela o comunicado divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé após a audiência privada.

Segundo a nota oficial, este acordo seria um “contributo decisivo para a paz e a estabilidade na região”.

Shimon Peres disse ao Papa que ele e o “povo de Israel” o esperam em Jerusalém.

A cidade e o seu estatuto foram um dos assuntos da “situação política e social no Médio Oriente” abordados durante o encontro, que evocou a persistência de “vários conflitos”, com destaque para a Síria.

As duas partes manifestaram “particular preocupação” e pediram uma “solução política” para a crise síria que “privilegie a lógica da reconciliação e do diálogo”.

Peres encontrou-se ainda com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado pelo secretário do Vaticano para as relações com os Estados, D. Dominique Mamberti.

Os responsáveis abordaram “vários temas” relativos às relações entre Israel e a Santa Sé, destacando o “significativo progresso” feito pela comissão bilateral em “assuntos de interesse comum”.

Shimon Peres vai visitar esta quarta-feira a cidade italiana de Assis, tornando-se no 9.º Nobel da Paz a passar pela basílica dedicada a São Francisco (c. 1181-1226).

O presidente de Israel vai receber o título de cidadão honorário de Assis e será recebido pelo custódio da comunidade franciscana conventual, frei Mauro Gambetti, bem como pelo bispo local, D. Domenico Sorrentino.

Ecclesia

18/04/2013

Igreja Católica é a única habilitada a interpretar à Bíblia e tradições da Igreja são a palavra de Deus, afirma Papa

Em seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano, o Papa Francisco afirmou que a Igreja Católica é a única entidade habilitada a interpretar corretamente as escrituras. Defendendo a autoridade da tradição, o Papa afirmou que “a interpretação das escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”.

De acordo com o G1, o Papa jesuíta fez uma longa referência em seu discurso a um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.

- O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus – afirmou o Papa, que disse também que “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”.

Reforçando os dogmas da Igreja Católica, o Papa defendeu igualdade de valor entre a Bíblia e as tradições da igreja, afirmando que elas são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”.

- A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (…) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito – completou.

Como conclusão do discurso, o Papa Francisco afirmou estar denunciando “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.

Por declarar que nenhum grupo fora da Igreja Católica teria poder para interpretar a Bíblia, essas afirmações do Papa se opõem diretamente à ideia defendida por diversos líderes cristãos de que ele aproximaria católicos e evangélicos, bem como a movimentos existentes dentro do catolicismo que buscam uma renovação estrutural dentro da Igreja.

Um dos grupos católicos que se opõem a essa interpretação é a “Iniciativa dos Padres”, movimento ao qual já se uniram 3.500 párocos na Europa e nos Estados Unidos, e que se o papa Francisco não realizar a modernização da Igreja, os católicos, decepcionados, abandonarão a religião em massa.

Em um manifesto publicado em 2011, o grupo afirmou ser obrigado a seguir sua própria consciência e atuar independentemente dos ditados do Vaticano, “perante a rejeição de Roma de uma reforma que há tempos é necessária”. Entre as ideias defendidas pelo grupo, estão a ordenação de mulheres, dar comunhão a todos os “fiéis de boa vontade”, “inclusive divorciados” e permitir que também os laicos prediquem a palavra de Deus.

Reforma Católica

Apesar de seus discursos sobre a importância da tradição de Igreja, o Papa Francisco criou neste sábado um grupo de oito cardeais para aconselhá-lo no governo da Igreja e estudar um projeto de revisão da Cúria Romana, segundo a Veja.

O grupo será formado pelos cardeais Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasiny, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondorenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que será o coordenador do grupo.

Gospel +

Nota: Nada mais que blasfêmias... Assim fica fácil sustentar toda a prostituição doutrinária de Roma! Caro leitor, os dogmas católicos são incompatíveis com as Sagradas Escrituras, aliás veja como a própria bíblia descreve a Igreja Católica Apostólica Romana e seu conluio com Satanás: 

"Um dos sete anjos que tinham as sete taças aproximou-se e me disse: Venha, eu lhe mostrarei o julgamento da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra se prostituíram; os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. Então o anjo me levou no Espírito para um deserto. Ali vi uma mulher montada numa besta vermelha, que estava coberta de nomes blasfemos e que tinha sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e vermelho, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Segurava um cálice de ouro, cheio de coisas repugnantes e da impureza da sua prostituição. Em sua testa havia esta inscrição: MISTÉRIO: BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA. Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus".  Apocalipse 17:1-6.

09/04/2013

Sec. Geral da ONU deseja que Papa Francisco guie o mundo à paz


São Marino (RV) – “Espero que a liderança espiritual de Papa Francisco possa influenciar o mundo inteiro”, para que possa viver “em paz, harmonia e serenidade”. Foi o que disse o Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon numa entrevista a SMTV – Radiotelevisão do Estado da República de São Marino.

“Eu assisti a missa de início do Pontificado – observou o Secretário da ONU – e espero encontrá-lo em breve”. “Também fiquei muito tocado quando ele falou de paz e segurança na sua mensagem de Páscoa. Espero que ele possa guiar o mundo para a harmonia e paz”, completou Ban ki Moon.

Radio Vaticano

“Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição , como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.” (I Ts 5:3-4)

02/04/2013

Papas Francisco e Bento XVI voltam a conversar


O papa Francisco e o papa emérito Bento XVI tiveram após a Missa Crismal da Quinta-Feira Santa uma "longa e intensa" conversa por telefone, informou nesta sexta-feira (29) o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Francisco ligou para Bento XVI depois da missa que oficiou na manhã desta quinta-feira (28) na basílica de São Pedro do Vaticano.

A conversa, mostra, segundo Lombardi, a "união" entre o atual pontífice e seu antecessor.


Francisco e Bento XVI se reuniram no último dia 23 em Castel Gandolfo, onde vive o papa emérito, e conversaram a sós durante 45 minutos e almoçaram juntos. Aquela foi a única vez até agora que eles foram vistos pessoalmente juntos desde que o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito papa, no último dia 13.

A conversa de hoje foi a terceira dos dois papas por telefone, pelo menos que se saiba oficialmente.

Francisco ligou para Bento XVI logo após ser eleito pelos cardeais no conclave e também no último dia 19, festa de São José. O nome de batismo de Bento XVI é Joseph (José).

Bento XVI, de 85 anos, está em Castel Gandolfo à espera do fim das obras de preparação do mosteiro onde viverá no Vaticano após sua renúncia.


Nota: A notícia é clara: o Vaticano tem 2 papas. Um é a continuidade do outro. Ao passar dos dias, a profecia de Apocalipse 17 se torna mais evidente.

25/02/2013

Papa tem pressa e o Vaticano que antecipar conclave


O Vaticano informou nesta segunda-feira (25) que o Bento XVI aprovou mudanças na legislação da Igreja Católica para que os cardeais possam iniciar o conclave antes do prazo anteriormente estipulado para escolha do novo Papa, de 15 dias após a morte ou renúncia de um pontífice. Apesar da mudança, no entanto, não há confirmação de que a reunião será antecipada, nem existe uma data marcada para o início do ritual de escolha do sucessor.

Em sua decisão, Bento XVI afirmou que "é preciso se esperar quinze dias completos para começar o conclave", mas abriu a possibilidade de os cardeais avaliarem a possibilidade de antecipar o processo. "Mas deixo ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do conclave se constar que estão presentes todos os cardeais eleitores, como também a possibilidade de atrasá-lo se há motivos graves. No entanto, transcorridos vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais presentes têm que proceder a eleição", explicou o Papa.

Bento XVI deixa oficialmente o comando da Igreja Católica às 20h da próxima quinta (28) no horário de Roma (16h em Brasília). O período chamado de Sé Vacante, 15 dias em que não há Papa nem conclave, faria com que a escolha do próximo líder mundial da Igreja Católica começasse no dia 15 de março. Agora, há possibilidade da eleição ser iniciada antes desse prazo, desde que os cardeais estejam reunidos no Vaticano.

De acordo com a Santa Sé, Bento XVI expediu um "Motu Proprio" – uma espécie de decreto elaborado diretamente pelo Papa – em que modifica alguns pontos do processo do conclave. Permanece, porém, a possibilidade de adiar o início da votação por até 20 dias após o início da Sé Vacante, caso seja necessário para a chegada dos cardeais.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que será preciso esperar o início da Sé Vacante e a reunião dos cardeais para saber quando vai começar o conclave. A primeira congregação de cardeais será realizada em 1º de março, horas depois da saída definitiva de Bento XVI. A partir desse dia, eles poderão anunciar a data da eleição.

Para eleger o novo Papa continua sendo necessário que um dos nomes tenha pelo menos dois terços dos votos. Cerca de 117 cardeais com menos de 80 anos terão o direito de entrar no conclave, que é realizado na Capela Sistina, no Vaticano.

Cardeais de todo o mundo já começaram consultas informais por telefone e por e-mail para a construção de um perfil do homem que eles acham que seria mais adequado para liderar a Igreja em um período de crise contínua. As últimas regras do conclave – encontro em que os cardeais, secretamente, escolhem o novo Papa – haviam dido estabelecidas por João Paulo II, antecessor de Bento XVI, em 1996.

'Continuar servindo a Igreja'

O Papa Bento XVI realizou domingo (24) seu último Ângelus, em que ofereceu sua bênção aos fiéis. "O senhor me chama para subir o monte para me dedicar a oração. Vou continuar servindo a Igreja, com o mesmo amor, mas de modo adequado às minhas forças e à minha idade", afirmou o Papa.

Milhares de pessoas comparecem à praça de São Pedro para a Hora do Ângelus. De acordo com a Santa Sé, quase 200 mil pessoas estiveram presentes durante audiência dominical, na qual Bento XVI rezou o Ângelus na janela de seus aposentos no Palácio Pontifício, no Vaticano. No final, o Papa se despediu em português. "Obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade aos que estão me acompanhando nesses dias".

Na próxima quarta-feira (27), o pontífice vai realizar a última audiência geral que, na ocasião, acontecerá na Praça de São Pedro. No dia 28, último de seu pontificado, Bento XVI receberá às 11h, na Sala Clementina do palácio apostólico, os cardeais para a despedida. Em seguida, ele seguirá de helicóptero para Castengandolfo, a 30 km de Roma.

Renúncia

Bento XVI surpreendeu a Igreja e o mundo ao anunciar, em 11 de fevereiro, que iria deixar o cargo no fim do mês, por conta de sua saúde frágil. Logo em seghuida, ele se retirou com a Cúria para "exercícios espirituais" do período de Quaresma. Na capela "Redemptoris Mater", 17 sessões de reflexões do cardeal italiano Gianfranco Ravasi ocuparam o tempo dedicado tradicionalmente à oração e exame de consciência em preparação para a Páscoa, em 31 de março.

G1

Nota: Tenho um palpite: 11 de março.

11/02/2013

Um reinado curto - Papa Bento XVI vai renunciar em 28 de fevereiro


Papa Bento XVI vai renunciar

O Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.

Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de dois mártires.

O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido.

Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a chefia da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer o cargo.

O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.

"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renunciou ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.

Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova.

Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005.

O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão). Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja.

Em seu livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI já havia falado sobre a possibilidade de renunciar caso não tivesse condições de continuar no cargo.

A chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel, disse que está "emocionada" com a decisão e que vai se pronunciar mais tarde.

23/01/2013

Organizações católicas saúdam novo imposto sobre transações financeiras


Lisboa, 22 jan 2013 – O secretário-geral da CIDSE, rede internacional de agências católicas de desenvolvimento, saudou hoje em Portugal a aprovação, em Bruxelas, de um imposto sobre as transações financeiras (ITF) em 11 Estados-membros da União Europeia (UE).

Hoje é um dia muito importante, com este acordo conjunto de um grande grupo de países europeus relativo a um imposto sobre as transações financeiras, que já defendemos há vários anos”, disse Bernd Nilles à Agência Eclesia.

Nilles, que se encontra em Lisboa para participar numa reunião de diretores da CIDSE, espera que parte do montante taxado possa ser aplicada em projetos solidários.

Estamos a trabalhar muito para que os Governos concordem em investir parte do dinheiro em projetos sociais e de desenvolvimento”, revela.

Esta é uma reivindicação antiga das 16 organizações católicas de desenvolvimento da Europa e da América do Norte - nas quais se inclui a Fundação Fé e Cooperação (FEC), de Portugal – que integram a CIDSE, com o objetivo de promover “um sistema financeiro mais estável e financiar os desafios do desenvolvimento e das mudanças climáticas”.

A organização sediada em Bruxelas estimava em 2011 que um mecanismo econômico deste tipo teria o potencial de angariar aproximadamente 1,21 por cento do Produto Interno Bruto mundial ou 465 mil milhões de euros, “bastando para isso aplicar-se uma taxa média de 0,05 por cento em todas as transações financeiras”.

Os ministros das Finanças da UE deram luz verde à introdução do ITF em vários países comunitários, através do mecanismo de cooperação reforçada, anunciou a presidência irlandesa da União.

Com esta decisão, fica aberto o caminho à implementação da medida em Portugal, Alemanha, França, Áustria, Bélgica, Eslovénia, Estónia, Grécia, Itália, Espanha e Eslováquia.

O projeto partiu da necessidade da UE encontrar formas inovadoras de financiamento que permitissem lidar com a crise económica, equilibrar os orçamentos dos países, reduzir défices públicos e travar a especulação.

18/01/2013

Bento XVI apela à compromisso espiritual e social para a unidade dos cristãos


Cidade do Vaticano, 17 jan 2013 (Ecclesia) – Bento XVI disse hoje no Vaticano que a unidade entre as várias Igrejas e comunidades cristãs exige um aprofundamento da dimensão espiritual e social, particularmente face às “grandes questões morais”.

“Para avançar nos caminhos da comunhão ecumênica é necessário que nos tornemos ainda mais unidos na oração, mais comprometidos na busca da santidade e mais empenhados nas áreas do investigação teológica e da cooperação ao serviço de uma sociedade mais justa e fraterna”, declarou o Papa, perante uma delegação ecumênica da Igreja Luterana da Finlândia, na sua visita anual ao Vaticano por ocasião da festa de Santo Henrique, primeiro bispo e patrono do país nórdico.

Bento XVI aludiu a um caminho conjunto de “justiça, misericórdia e retidão”, que tem de ser percorrido com “humildade” para que os cristãos testemunhem a sua fé aos que “estão em busca de um ponto seguro de referência num mundo em rápida mudança”.

“Neste caminho dos discípulos, somos chamados a avançar conjuntamente na estrada estreita da fidelidade à vontade soberana de Deus, enfrentando dificuldades e obstáculos que possam surgir”, prosseguiu.

O Papa encerrou o encontro deixando votos de que a visita a Roma “ajude a fortalecer” as relações entre os cristãos na Finlândia.

“Agradeçamos ao Senhor por tudo o que temos conseguido até agora e rezemos para que o Espírito da verdade guie os seguidores de Cristo no vosso país para um amor e unidade ainda maiores”, pediu.

No próximo dia 25, final da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, Bento XVI vai presidir na Basílica de São Paulo fora de muros, em Roma, a um momento de oração para o qual estão convidados representantes de todas as Igrejas e comunidades cristãs da capital italiana.

Ecclesia

07/01/2013

Bento XVI: Europa precisa de líderes "clarividentes e qualificados" para superar a crise


Parlamento Europeu
Cidade do Vaticano, 07 jan 2013 – Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que a Europa tem necessidade de líderes “clarividentes e qualificados” para superar a crise econômica e financeira, defendendo a unidade entre países pobres e ricos.

“A União Europeia precisa de representantes clarividentes e qualificados para realizar as opções difíceis que são necessárias a fim de sanar a sua economia e colocar bases sólidas para o seu progresso. Sozinhos, alguns países talvez caminhassem mais rápido, mas, juntos, todos chegarão certamente mais longe”, declarou o Papa, no encontro de ano novo com os membros do corpo diplomático acreditados junto da Santa Sé.

Segundo Bento XVI, a atual crise económica e financeira “desenvolveu-se porque, com muita frequência, foi absolutizado o lucro em detrimento do trabalho, e se aventuraram desenfreadamente pelos trilhos da economia financeira em vez da real”.

“É necessário recuperar o sentido do trabalho e de um lucro que lhe seja proporcionado. Com esta finalidade, há que educar para resistir à tentação dos interesses particulares e a curto prazo, orientando-se antes na direção do bem comum”, precisou.


O Papa considera urgente que os responsáveis políticos não se resignem “com a «contração [spread, no original] do bem-estar social», enquanto se combate a contração financeira”.

“Se é uma preocupação o índice diferencial entre as taxas financeiras, deveriam suscitar indignação as crescentes diferenças entre poucos, cada vez mais ricos, e muitos, irremediavelmente pobres”, alertou.

O discurso de Bento XVI apelou ainda ao investimento em educação nos países em vias de desenvolvimento da África, Ásia e América Latina, afirmando que isso “significa ajudá-los a vencer a pobreza e as doenças, bem como a realizar sistemas legais equitativos e respeitadores da dignidade humana”.

“Construir a paz significa educar os indivíduos para combaterem a corrupção, a criminalidade, a produção e o tráfico da droga, bem como para evitar divisões e tensões”, prosseguiu.

Num mundo de fronteiras “cada vez mais abertas”, observou o Papa, “construir a paz através do diálogo não é uma opção, mas uma necessidade”.

A Santa Sé mantém relações diplomáticas com 179 Estados e está presente em várias organizações internacionais, tendo o estatuto de Estado observador na ONU.

Portugal esteve representado no encontro pelo encarregado de negócios da embaixada junto do Vaticano, Luís de Albuquerque Veloso, e o conselheiro eclesiástico, monsenhor Fernando de Matos, num momento em que se aguarda a confirmação da escolha de António Almeida Ribeiro como novo embaixador.

Bento XVI entrou na Sala Régia do Palácio Apostólico do Vaticano acompanhado pelo padre luso-canadiano José Avelino Bettencourt, chefe de protocolo da Secretaria de Estado.


Nota: Quem seriam esses líderes clarividentes? E por que os casos de corrupção, criminalidade, orgias e tráfico de drogas não são tratados dentro do Vaticano?

03/01/2013

Vaticano trabalha para parar as compras de domingo na Itália


Lojas fechadas aos domingos
CIDADE DO VATICANO (RNS) A Igreja Católica Romana, os sindicatos e as associações de pequenos negócios uniram forças em uma tentativa de salvar os domingos.

Em uma tentativa de estimular o crescimento econômico, o primeiro-ministro italiano de saída, Mario Monti, apoiou uma nova lei que permite que as lojas fiquem abertas no "dia de descanso".

Mas as tradições dominicais são fortes nos países europeus, e a mudança provocou forte resistência de grupos religiosos e seculares.

No mês passado, uma associação italiana de proprietários de lojas e a conferência Episcopal Católica do país lançou uma campanha para "libertar os domingos". Eles pretendem reunir as 50 mil assinaturas necessárias para tentar revogar a lei de liberalização das compras.

Confesercenti, a associação dos proprietários de lojas, teme que as pequenas lojas locais - a espinha dorsal do setor de varejo italiano - serão esmagadas pelos grandes retalhistas e pelos mercados de estilo americano.

O problema se estende para além da Itália. Em Bruxelas, dezenas de grupos religiosos - incluindo a Igreja Católica - sindicatos e associações empresariais de 27 países formaram a "Aliança Europeia do domingo" para pressionar a União Europeia para manter o domingo como dia de descanso ao largo do continente, pelo menos em princípio.

Johanna Touzel, porta-voz da aliança, disse que manter o domingo separado não é necessariamente uma questão religiosa, e não discriminatória em relação a judeus e muçulmanos. "Precisamos de um dia em que todos possam descansar - esta é a origem do Shabat. E, de fato, até mesmo organizações muçulmanas nos apoiam."

Para a Igreja Católica, manter domingos livres de preocupações comerciais e de trabalho é de conseqüências maiores do que a economia.

O reverendo Marco Scattolon de Camposampiero, Itália, tornou-se uma celebridade instantânea quando rotulou as compras de domingo um pecado e pediu a seus paroquianos a fazer penitência por ele. Domingos, ele disse ao jornal Corriere del Veneto, são importantes ", não apenas no sentido religioso". "Eles são uma das poucas ocasiões deixadas para as famílias estarem juntas."

Bispo Antonio Mattiazzo de Pádua ficou do lado de Scattolon enquanto outros bispos publicamente assinaram a campanha da Confesercenti.

"O amplo consenso na oposição de abertura no domingo mostra que ter um dia de descanso semanal comum é algo que beneficia a todos, e não apenas os crentes", diz Luca Diotallevi, um sociólogo católico que aconselha os bispos da Itália sobre questões sociais. "Domingo não tem apenas um valor social, mas teológico também: O homem precisa ter um dia santo."

Outros vão ainda mais longe na argumentação para o trabalho livre de domingo.

Mimmo Muolo, jornalista oficial do jornal católico Avvenire da Itália, em seu recente livro, "Le feste scippate" ("As Férias roubadas"), argumenta que "o ciclo 24/7 do varejo reintroduziu um sistema de escravos e senhores." Ele disse que os funcionários que não têm escolha, senão trabalhar aos domingos - e, portanto, não tem tempo para a família e outras atividades sociais - são "escravos de domingo."

Pelo menos na Itália, há sinais de que poucas empresas tomaram vantagem da reforma.

Antes da corrida habitual de compras de Natal entrar em ação, era difícil encontrar lojas abertas aos domingos, fora das áreas turísticas dos centros urbanos.

"É inútil, porque as pessoas não têm dinheiro suficiente para gastar", diz Anna Lucentini, 35, vendedora em uma das mais movimentadas ruas comerciais de Roma.

Ela diz que o único resultado da reforma de abertura aos domingos, é que os funcionários terão de trabalhar mais a pedido de seus patrões. "Na Itália, os que ainda têm um emprego têm medo de perdê-lo e assim deixa-se ser explorado sem reclamar."

Assim, a oposição à liberalização dos horários de abertura de lojas está ganhando alguma simpatia inesperada para a igreja. Lorena Vargas, 21, acabou de aprender sobre a campanha apoiada pelos bispos. "Pela primeira vez, a igreja está fazendo uma coisa boa", diz ela. "Eu poderia até mesmo começar a ir à missa".

(Tradução livre)

Fonte - Religion News

Nota DDP: Percebe-se com certa facilidade que os temas que possibilitam a adoção em larga escala do domingo como dia de descanso são cada vez mais factíveis nos dias difíceis que vivemos, seja no âmbito social, seja econômico e, inclusive, ecológico. O post supra demonstra isso.

18/12/2012

Vaticano: Bento XVI recebeu presidente da Autoridade Palestina


Bento e Mahmoud Abbas
Cidade do Vaticano, 17 dez 2012 – Bento XVI encontrou-se hoje no Vaticano com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ao qual deixou votos de que o reconhecimento como Estado-observador, na ONU, promova uma “solução justa e duradoura” do conflito israelo-palestino.

As duas partes, refere uma nota oficial da Santa Sé, abordaram a situação na região, marcada por vários conflitos, desejando “a coragem da reconciliação e da paz”.

A Palestina tornou-se “Estado observador não-membro" das Nações Unidas, a 29 de novembro, com 138 votos favoráveis, 9 contra e 41 abstenções da assembleia geral da ONU, no que é visto como um reconhecimento tácito do Estado palestino.

Mahmoud Abbas e Bento XVI fizeram referência a esta resolução e encorajaram a comunidade internacional a assumir um “compromisso” pela solução dos conflitos na região, que “apenas poderá obter-se retomando de boa fé as negociações entre as partes, no respeito pelo direito de todos”.

O presidente da Autoridade Palestina encontrou-se ainda com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado pelo arcebispo Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os Estados.

Nas conversas, indica a Santa Sé, “não faltou uma referência ao contributo que as comunidades cristãs oferecem ao bem comum da sociedade nos Territórios Palestinos e em todo o Médio Oriente”.

Bento XVI e Abbas já se tinham encontrado no Vaticano em 2007 e 2009, ano em que o Papa se deslocou à Terra Santa, com passagem pelo palácio do presidente da Autoridade Palestina, em Belém.

Ecclesia

22/10/2012

Família: Igreja apela à revalorização do domingo


Responsáveis católicos reuniram-se para jornadas nacionais, em Fátima

Fátima, Santarém, 22/10/2012 – O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família, da Igreja Católica em Portugal, afirmou que a “debilidade da fé” afeta o domingo e a coesão do tecido familiar.

D. Antonino Dias disse à ECCLESIA que, atendendo “à perda do sentido de Deus”, se deixou de viver “o domingo da família”, questão que esteve em debate nas  jornadas nacionais da família, realizadas em Fátima, entre sexta-feira e domingo.

Durante a iniciativa subordinada ao tema ‘A Família em festa no dia do Senhor’, os oradores refletiram sobre a festa e o sentido do domingo, porque é fundamental que “a família tenha o gosto para fazer festa nestes tempos que estão um pouco não tendentes para isso”.

Sendo este dia da semana a festa por “excelência dos cristãos”, D. Antonino Dias apela às famílias para que tenham “tempo para si e para os seus” e que façam festa.

“A família precisa de momentos que promovam a sua coesão e o seu investimento interno”, acrescentou o bispo de Portalegre-Castelo Branco.

A entidade familiar deve exercer a sua “cidadania” como um todo, por isso a formação tem estar presente em agregados que se proclamam cristãos, mas são “dominados por uma espécie de ateísmo prático”.

Fátima e Luis Lopes, responsáveis nacionais pelo setor da pastoral familiar, sublinham que existem “desafios novos”, mas que o domingo é “essencial” para os cristãos.

Quando a esperança é diminuta, Fátima Lopes apela às famílias para que procurem “alternativas e lógicas diferentes” que possam dar resposta à vida das pessoas.

Os cristãos, como “portadores de um humanismo grande”, podem apresentar “caminhos de esperança” e “novas formas de viver em família”, acrescenta.

10/06/2012

Papa diz que eucaristia é "sinal" de união entre Deus e toda a humanidade


Congresso Eucarístico Internacional
O Papa Bento XVI gravou na sexta-feira, 8, uma mensagem para o Congresso Eucarístico Internacional de Dublin, que tem início neste domingo, 10. O tema do grande evento eclesial é "A Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós", extraído do documento conciliar Lumen gentium, Constituição dogmática sobre a Igreja.

"A principal inspiração do Concílio Vaticano II foi a eclesiologia de comunhão", afirmou o Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet – falando no Simpósio Teológico Internacional em andamento na Universidade de Maynooth, em preparação para o Congresso Eucarístico Internacional –, eclesiologia ainda em desenvolvimento e em aprofundamentos teológicos.

Essa eclesiologia – acrescentou o purpurado – deu muitos frutos nos setores da colegialidade episcopal, do apostolado dos leigos, dos movimentos carismáticos e eclesiais, do ecumenismo e do diálogo com o mundo moderno.

Ela revitalizou a Igreja a partir de dentro e multiplicou externamente as suas aberturas ecumênicas e missionárias, empenhando-a ulteriormente na problemática da paz e da justiça no mundo, na solidariedade em escala global e na promoção do diálogo inter-religioso.

A eclesiologia de comunhão se impõe sempre mais como a realização concreta da Igreja, como força de atração e de evangelização, qual Sacramento de salvação, baseado precisamente no Batismo e na Eucaristia.

Ela promove atitudes espirituais e práticas que nos permitem viver mais profundamente e intensamente a dependência da Igreja da Eucaristia, e se faz também Igreja doméstica, baseada na família, tornando-se a primeira célula vital da sociedade.

Num tempo em que estamos assistindo a uma crise antropológica sem precedentes, caracterizada pela perda de um sentido do matrimônio e da família, a Igreja pode e deve contar com o recurso da família, fundada no Sacramento do matrimônio, para fazer frente aos desafios das sociedades secularizadas, ponderou o Cardeal Ouellet.

Qual Sacramento ou "sinal" e instrumento de união entre Deus e toda a humanidade, a eclesiologia de comunhão é portadora de uma realidade divina misteriosa que nenhuma imagem ou analogia pode expressar adequadamente.

E no plano existencial o Prefeito da Congregação para os Bispos afirmou que o futuro da missão da Igreja passa por seu testemunho de unidade e seu diálogo com toda a humanidade. 

Canção Nova

Nota: Caro leitor, veja qual o verdadeiro Sinal de união entre Deus e a humanidade e como este sinal foi adulterado.

06/06/2012

"Domingo deve ser dia livre", afirma Papa


Papa diz que o domingo tem que ser livre
Cidade do Vaticano, 06 jun 2012 – O Papa afirmou hoje no Vaticano que as famílias têm de ser defendidas da sobrecarga laboral e que o domingo deve ser reservado ao convívio familiar e a Deus.

“É preciso preservar o tempo em família, ameaçada por uma predominância de compromissos devidos ao trabalho”, sublinhou Bento XVI na audiência geral realizada perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro.

No discurso, enviado à Agência ECCLESIA, o Papa frisou que o domingo “deve ser livre para a família e livre para Deus”, e nas saudações que proferiu em vários idiomas disse que reza para que “o amor conjugal, a paternidade e a maternidade sejam percursos para a santidade”.

A intervenção de Bento XVI recordou os principais momentos da sua participação no 7.º Encontro Mundial das Famílias, que decorreu entre quarta-feira e domingo na cidade italiana de Milão.

O encontro que o Papa classificou de “inesquecível” constituiu “um inspirado testemunho da rica e variedade identidade da família como comunhão de amor baseado no casamento, um santuário de vida, uma igreja doméstica e célula primária da sociedade”, afirmou.

“Família, trabalho e festa”, tema das Jornadas, “devem encontrar um equilíbrio harmonioso para construir sociedades de rosto humano”, sustentou Bento XVI, salientando que “é possível, ainda que com esforço, viver o amor fiel, ‘para sempre’, aberto à vida”.

Na sexta-feira, primeiro dia da visita à cidade e arquidiocese milanesa, que nunca tinha visitado enquanto Papa, Bento XVI lembrou que a família é o espaço onde as pessoas fazem a “primeira experiência” de não viverem “fechados em si mesmas, mas na relação com os outros”.

Na missa de domingo, em que segundo as autoridades participaram um milhão de pessoas, o Papa acentuou a importância de cada família “evangelizar não só com a palavra, mas pela vivência do amor, a única força capaz de mudar o mundo”.

“Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades ao serviço do menor, dos mais pequeninos e necessitados”, disse Bento XVI em português ao saudar os peregrinos lusófonos.

A audiência semanal terminou com um convite aos fiéis de Roma para participar na procissão do Corpo de Deus que esta quinta-feira vai percorrer as artérias da capital italiana entre as igrejas de São João de Latrão, onde o Papa celebra missa a partir das 18h00 de Lisboa, e de Santa Maria Maior.

“Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a unirem-se neste ato de profunda fé na Eucaristia, que constitui o tesouro mais precioso da Igreja e da humanidade”, declarou.

Ecclesia

01/06/2012

Padre diz que jovem foi sequestrada para sexo no Vaticano


Emanuela Orlandi foi sequestrada pelo Vaticano
Quase três décadas depois de Emanuela Orlandi ter desaparecido misteriosamente, o conhecido padre Gabriele Amorth disse ao jornal italiano La Stampa que a jovem, então com 15 anos, foi raptada por um grupo que envolvia polícias do Vaticano e diplomatas estrangeiros na Santa Sé, para festas de sexo.

Na entrevista, citada pelo The Telegraph, aquele sacerdote, que foi nomeado o principal exorcista do Vaticano pelo Papa João Paulo II, acabou por dar uma versão que há muitos anos ganha consistência: que, após o rapto para fins sexuais, Emanuela terá sido assassinada e o seu cadáver ocultado.


Por na altura ser uma jovem que vivia com os pais no Estado da Santa Sé, o assunto tornou-se um dos maiores tabus para o Vaticano, desde que ocorreu o desaparecimento, naquele verão de 1983.

"Tratou-se de um crime com motivação sexual. As festas eram organizadas e um gendarme (do Corpo da Gendarmaria, a polícia do Estado da Cidade do Vaticano) atuava como angariador de meninas", explicou Amorth, ao La Stampa.

O atual presidente honorário da Associação Internacional de Exorcistas acrescentou ainda: "A rede envolvia pessoal diplomático de uma embaixada estrangeira na Santa Sé. Acredito que Emanuela acabou por ser vítima desse círculo".

Gabriel Amorth
O sacerdote sustenta as suas afirmações com informações obtidas por um arquivista do Vaticano, que indicavam a possibilidade de Emanuela ter sido sequestrada para fins de exploração sexual, descartando assim outras teorias que têm sido apontadas nas investigações ao longo de três décadas.

Há cerca de um mês o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, rejeitou as teses de encobrimento do caso pelas autoridades. Uma reação que surgiu após o promotor-assistente do caso, Giancarlo Capaldo, ter garantido que "ainda existem pessoas vivas, e no interior do Vaticano, que conhecem a verdade".

O caso 'Emanuela Orlandi' há muito que ensombra o Corpo da Gendarmaria. Após a morte do pai, é o irmão da jovem, Pietro Orlandi, que se tem batido pela descoberta da verdade, conseguindo angariar 80 mil subscritores numa petição que exige à Igreja Católica a revelação dos arquivos deste processo.

Aquando do desaparecimento, o pai de Emanuela, Ercole, trabalhava no departamento responsável pelas funções papais. O Papa João Paulo II chegou a apelar publicamente, por oito vezes consecutivas, para a sua libertação.

No dia do desaparecimento, a 22 de Junho de 1983, quando a jovem tinha participado numa aula de música, o progenitor ainda recebeu contactos telefônicos que associavam o episódio a Ali Agca, o atirador turco que tentou assassinar o João Paulo II, em maio de 1981. Mas essa pista foi descartada.

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