O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu a sua aprovação tácita para experimentar a proposta do Vice-primeiro-ministro Silvan Shalom para tornar o domingo um dia sem trabalho e escola, fontes próximas de Shalom confirmaram esta quarta-feira [19].
Shalom tem vindo a insistir há anos na sua proposta para uma semana de trabalho mais curta, mas até há pouco tempo parecia que um comitê nomeado por Netanyahu iria bloquear a iniciativa. Uma trégua política entre Netanyahu e Shalom durante o último mês deu nova vida à proposta.
O Primeiro-ministro e Shalom discutiram a ideia num encontro a 2 de setembro. As suas equipes continuaram o debate desde então e fizeram progressos.
Representantes do comitê, liderados pelo Diretor do Conselho Econômico Nacional, Prof. Eugene Kandel, discutiram com os conselheiros de Shalom maneiras de testar a iniciativa, e devem encontrar-se novamente já na quinta-feira.
Uma possibilidade é estabelecer um domingo de descanso por mês. Mas os parceiros de Shalom disseram que tal projeto piloto é apenas uma forma de testar a iniciativa e implementá-la por fases.
Tais testes e fases são vistas como cruciais para obtenção da aprovação pelas organizações econômicas e entidades que se opõem ao encurtamento da semana de trabalho.
Uma fonte próxima de Kandel disse que o comitê publicaria as suas conclusões imediatamente após o fim das festas judaicas, no próximo mês. Disse que Netanyahu não emitiria a sua opinião sobre o assunto antes de estudar as conclusões.
"Estou feliz por qualquer progresso no sentido de implementar a minha iniciativa para um fim-de-semana mais longo aos Sábados e domingos em Israel”, disse Shalom. “Este é outro passo que eventualmente permitirá implementar plenamente a proposta”.
Tradução: O Tempo Final
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