Organizações católicas saúdam novo imposto sobre transações financeiras - Evidências Proféticas | blog adventista

23/01/2013

Organizações católicas saúdam novo imposto sobre transações financeiras

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Lisboa, 22 jan 2013 – O secretário-geral da CIDSE, rede internacional de agências católicas de desenvolvimento, saudou hoje em Portugal a aprovação, em Bruxelas, de um imposto sobre as transações financeiras (ITF) em 11 Estados-membros da União Europeia (UE).

Hoje é um dia muito importante, com este acordo conjunto de um grande grupo de países europeus relativo a um imposto sobre as transações financeiras, que já defendemos há vários anos”, disse Bernd Nilles à Agência Eclesia.

Nilles, que se encontra em Lisboa para participar numa reunião de diretores da CIDSE, espera que parte do montante taxado possa ser aplicada em projetos solidários.

Estamos a trabalhar muito para que os Governos concordem em investir parte do dinheiro em projetos sociais e de desenvolvimento”, revela.

Esta é uma reivindicação antiga das 16 organizações católicas de desenvolvimento da Europa e da América do Norte - nas quais se inclui a Fundação Fé e Cooperação (FEC), de Portugal – que integram a CIDSE, com o objetivo de promover “um sistema financeiro mais estável e financiar os desafios do desenvolvimento e das mudanças climáticas”.

A organização sediada em Bruxelas estimava em 2011 que um mecanismo econômico deste tipo teria o potencial de angariar aproximadamente 1,21 por cento do Produto Interno Bruto mundial ou 465 mil milhões de euros, “bastando para isso aplicar-se uma taxa média de 0,05 por cento em todas as transações financeiras”.

Os ministros das Finanças da UE deram luz verde à introdução do ITF em vários países comunitários, através do mecanismo de cooperação reforçada, anunciou a presidência irlandesa da União.

Com esta decisão, fica aberto o caminho à implementação da medida em Portugal, Alemanha, França, Áustria, Bélgica, Eslovénia, Estónia, Grécia, Itália, Espanha e Eslováquia.

O projeto partiu da necessidade da UE encontrar formas inovadoras de financiamento que permitissem lidar com a crise económica, equilibrar os orçamentos dos países, reduzir défices públicos e travar a especulação.

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