Bento XVI afirmou hoje que o diálogo entre as Igrejas e comunidades cristãs é um “imperativo moral”, convidando asuperar “tentação da resignação e do pessimismo” no diálogo ecuménico. O Papa falava na celebração das Vésperas da solenidade litúrgica da conversão de São Paulo, noencerramento da semana de oração pela unidade dos cristãos.
Bento XVI pediu que os cristãos sigam com “paixão” o caminho para a unidade, através de um “diálogo sério e rigoroso para aprofundar o comum património teológico, litúrgico e espiritual”. O momento de oração, rezada diariamente ao entardecer por religiosos e leigos católicos, decorreu na basílica de São Paulo fora de muros, em Roma. Na celebraçãoparticiparam representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais presentes em Roma.
“Devemos mostrar-nos reconhecidos, porque nas últimas décadas, o movimento ecuménico deupassos em frente significativos, que tornaram possível chegar a convergências e consensos encorajadores”, declarou Bento XVI. O Papa admitiu, no entanto, que as várias Igrejas estão “longe da unidade”, algo que não se realiza apenas “no plano das estruturas organizativas, mas se configura também a um nível muito mais profundo”. “Aquilo que desejamos é a unidade pela qual o próprio Cristo rezou e que, pela sua natureza, se manifesta na comunhão da fé, dos sacramentos, do ministério”. (...)
As principais divisões entre as Igrejas cristãs ocorreram no século V, depois dos Concílios de Éfeso e de Calcedónia (Igreja Copta, entre outras); no século XI com a cisão entre o Ocidente e o Oriente (Igreja Ortodoxa); no século XVI, com a Reforma Protestante e, posteriormente, a separação da Igreja de Inglaterra (Igreja Anglicana). (...)
Assinalando o final desta semana de oração, o Papa saudou, em Roma, os “irmãos e irmãs dasoutras Igrejas e comunidades eclesiais”, entre os quais os membros da comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Antigas Orientais.
Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)
Caro Bento XVI: guardar os Dez Mandamentos, que são a perfeita e irrevogável lei de Deus, é que é um imperativo moral! O resto, é uma estratégia de governação que, espantosamente será consentida sem necessidade de especial imposição. Mas nem todos cederão...
Fonte: O Tempo Final
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