Um passo importante em direção à fundação de uma linguagem comum entre ciência, filosofia e teologia, que permita a superação dos conflitos do passado e o incentivo à futura pesquisa em todas as áreas. Esse é o resultado de uma Conferência realizada pela Pontifícia Universidade Gregoriana em 2009, publicado recentemente, e apresentado nessa mesma instituição.
A Conferência intitula-se “Evolução Biológica: fatos e teoria. Uma visão crítica a 150 anos da Origem das Espécies” em referência à teoria da evolução do naturalista inglês Charles Darwin, uma das mais importantes da história da ciência, na qual é construída a base da biologia moderna. A primeira edição data de 1859 e a última e sexta edição é de 1872.
A Conferência e a publicação dos resultados dos trabalhos contam com o apoio do Pontifício Conselho da Cultura, cujo presidente, Cardeal Gianfranco Ravasi, disse que “a Igreja nunca condenou Charles Darwin, nem a sua teoria da evolução. Contudo, muitas pessoas ainda pensam o contrário”.
São mais de 700 páginas que trazem os estudos e conclusões resultantes do Encontro de 2009 sobre a evolução biológica. “É preciso promover a cultura para chegar-se àquela visão unitária e orgânica do saber que auspiciava João Paulo II na Encíclica Fides et Ratio”, destacou o cardeal.
No prefácio dessa publicação, os curadores – professores da área – evidenciam o quão ilusório é o conflito entre ciência e teologia, idéia que, nessa publicação, fica clara. O texto procura demonstrar como, na prática, as duas disciplinas – com a mediação da filosofia – podem se enriquecer se trabalharem juntas, respeitando a distinção das respectivas metodologias e mantendo cada qual a sua autonomia.
Ainda na apresentação do volume, professores de filosofia das ciências da Pontifícia Universidade Gregoriana comentam os motivos pelos quais a Igreja Católica deve aprofundar sua consciência científica para não cair em uma marginalização cultural.
“A consciência científica não é simplesmente uma consciência de série B, mas sim uma consciência da verdade, no sentido mais pleno dessa palavra. Filosofia sem ciência corre risco de escorregar para o estetismo do relativismo. “Subestimar o que a ciência tem para nos dizer sobre o nosso universo seria um grave erro”, destacou o texto.
Fonte: Canção Nova
Nota: É incrível como a ICAR pisa a Palavra de Deus, trocando-a por fábulas engenhosamente inventadas! Mais do que nunca devemos pregar a mensagem: "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap. 14:6-10
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