Mais uma pesquisa contra o refrigerante (e dessa vez com um motivo bem assustador) pode convencer os adolescentes a criar hábitos mais saudáveis.
Parece que refrigerante não é apenas ruim para seus dentes: se você for um adolescente, a bebida poderia torná-lo mais propenso a esfaquear alguém.
Isso é o que diz um novo estudo americano com 1.878 adolescentes de Boston. Os pesquisadores descobriram que as crianças que bebem muito refrigerante também são mais propensas a fumar e beber álcool.
Mas, mesmo controlando esses fatores, elas também eram mais violentas. 43% das crianças que bebiam 14 ou mais latas de refrigerante por semana também carregavam um revólver ou uma faca, enquanto apenas 23% das que não bebiam faziam o mesmo.
27% dos grandes consumidores de refrigerante haviam cometido violência contra um parceiro, e 58% tinham sido violentos com um colega; já para as crianças que bebiam pouco ou nenhum refrigerante, os números eram 15% e 35%, respectivamente.
“Houve uma associação significativa e forte entre refrigerantes e violência. Pode haver uma relação de causa e efeito direta, talvez devido ao açúcar ou ao teor de cafeína nos refrigerantes, ou pode haver outros fatores, que não encontramos em nossas análises, que cause ambos alto consumo de refrigerante e alta agressividade”, disseram os pesquisadores.
É possível que crianças que bebem muito refrigerante também tenham pais relapsos, que não monitoram nem sua dieta nem sua posse arma. Os pesquisadores fizeram o controle para “ter jantares em família”, por exemplo, mas não para outras medidas de envolvimento.
Eles também não controlaram nível socioeconômico, o que poderia ser um outro fator de confusão. Então, é melhor esperar por mais pesquisas antes de definir que refrigerante causa agressividade. Por outro lado, se você estiver se sentindo particularmente enfurecido, melhor tomar um suquinho de maracujá ao invés de um guaraná.
Fonte: Hypescience
Nota: Há mais de 100 anos, o povo de Deus foi informado sobre os males causados por certas certas substâncias, as quais estão presentes nos refrigerantes e outras bebidas. A pergunta é: que fazemos com tais ensinamentos?